domingo, 12 de fevereiro de 2012

ELE VOLTARÁ EM BREVE PREPARA TE JESUS ESTAS AS PORTAS

Este documento estava circulando na net,e eu achei por bem divulgar esse texto,ja que achei ele muito aproveitativo,espero que os meus amigos leitores gostem também, afinal o escritor da matera é muito inteligente e convicto de sua opinião.

BOA LEITURA A TODOS MEU AMADOS BLOGUEIROS
Cordialmente.Pr. Gilmar Fontes

Yahoshafat Ben Yaakov 1/15/2012 10:09:09 PM 
RESPOSTA SOBRE A QUESTÃO: “ONDE KAIN ENCONTROU MULHER. Uma das mais enigmáticas interrogativas a circular no âmbito das curiosidades é: onde Kain (Caim) encontrou mulher? Aqui a sabedoria humana tem perecido e os não prudentes têm tropeçado, por não verem que a solução desse mistério está na kadosh multiplicação criativa proveniente da palavra do Eterno YHUH. Observemos o que diz Bereshit (Gênesis) 1: 21 22. “E Elohym criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as sua espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie, e viu Elohym que era bom. E Elohym os abençoou, dizendo: frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares, e as aves se multipliquem na terra”. Ao criar os peixes de acordo com a espécie de cada um, vemos que YHUH ordenou: “Frutificai e multiplicai-vos”. O mesmo aconteceu também com as aves, quando disse: “E as aves se multipliquem sobre a terra”. Bereshit (Gênesis) 1: 21 22. No efeito da sua kadosh Palavra, peixes e aves se multiplicaram por toda extensão aquática e terrestre. A Palavra que sai da boca de YHUH volta para ele vazia? O livro de Yshayahu (Isaías) dá testemunho que não. Yshayahu 55: 11 – “Assim será a Palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. Ora, conforme o testemunho profético houve a multiplicação dos peixes e das aves, no momento em que o Altíssimo YHUH determinou: “Frutificai e multiplicai-vos”. Nisto, a Palavra dele operou e não voltou para ele vazia. Com o primeiro casal humano, teria sido diferente? De maneira nenhuma! Ao ser formado do pó da terra esse passou pelo mesmo processo multiplicativo de acordo com o sábio aspecto criativo sobre os animais aquáticos e terrestres. Quando YHUH na criação do homem e da mulher instituiu a formação do primeiro casal, logicamente estabeleceu sua evolução numérica dizendo: “Frutificai e multiplicai-vos”. Bereshit (Gênesis) 1: 27 28. No momento em que essa ordem foi dada a multiplicação aconteceu, surgindo a partir dali outros casais por várias regiões, explicando por esta forma as origens do negro, conforme o continente africano; do branco conforme a Europa; e do amarelo, de acordo com o continente asiático. Essas raças, de acordo com a originalidade e aparência física de cada uma, vieram a ser responsáveis por outras misturas raciais. Mesmo após o Dilúvio, essas origens tiveram suas progressões por intermédio das noras de Nôach (Noé) segundo a linhagem sanguínea de seus antepassados. Três filhos; três noras; três raças. Ou os filhos não herdam também os traços fisionômicos pelo lado maternal? Tem filho que parece mais com o pai; e tem que parece mais com a mãe. Isso é comprovado cientificamente. Voltando à Kain ao ser banido de onde residia, nosso marcante personagem se dirigindo a YHUH disse: “Eis que tu hoje me lanças fora da face desta terra; e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra. E será que todo aquele que me achar me matará”. Eis aqui um fato que Teologia e narrativas históricas não definiram: se na terra não existiam outras pessoas além da família de Kain quem iria matá-lo? Por certo, ele não sentiria tal temor. Se seu medo fosse um equívoco de sua parte, YHUH não lhe teria tirado esse pensamento infundado? Sem sombra de dúvidas isso não deixaria de acontecer, pois ele seria imediatamente corrigido. No entanto, com uma direta confirmação ao temor dele, o Altíssimo YHUH decretou a sua sobrevivência, dizendo: “Qualquer que matar Kain, sete vezes será castigado”. Como esse castigo poderia ser determinado pelo Elohym Altíssimo, se na terra não existissem outras pessoas? Logo, o sinal foi posto nele como advertência a outros que na terra também já existiam. Outro ponto importante a ser discutido, se refere às irmãs deste amaldiçoado filho de Adam. Dentro dos escritos bíblicos não há sequer uma indicação capaz de mostrar fidedignamente a participação de alguma delas na vida conjugal desse personagem, nem tão pouco de tê-lo acompanhado quando foi expulso do lugar onde habitava. Intrinsecamente o relato demonstra ter ele conhecido sua mulher, quando chegou à terra de Nod. É necessário saber que a palavra “conheceu”, descrita textualmente na visão hagiógrafa conforme a Escritura, não deve ser reconhecida no sentido único de “coabitar”. Se alguma de suas irmãs fosse sua mulher, iria Kain esperar chegar numa outra região terrestre além da sua, para poder conhecê-la na forma de coabitação? Deduzo que não esperaria tanto tempo para isso. Esse requisito, sem sombra de dúvida, se revela no sentido de conhecer o desconhecido, o que com ele se deu na terra onde foi habitar, ali conhecendo a sua mulher de família estranha. Discordar daquilo que não se aceita não é uma tarefa difícil, mas pode se tornar uma séria complicação diante do ensinamento, do aprendizado, se a discordância não tiver como mostrar a sua razão de existir. Se Kain coabitou com alguma de suas irmãs, onde, dentro das Inspiradas Escrituras, tal fato poderá ser mostrado? E se alguma de suas irmãs o acompanhou quando ele foi banido de sua terra, onde existe a indicação evidenciada para isso? Que o visto seja mostrado; que o anunciado seja ouvido; Para que o testemunho dado não seja causa de escândalo e vergonha perante o Eterno YHUH. Quando fiz a pergunta por meio de alguns comentários expostos em páginas da NET, tive como objetividade mostrar que nenhum ser humano, a começar por mim, deve se achar no direito de ser conhecedor de todas as coisas. Nessa visão, cada um se contente com o que lhe é dado pela presença do Ruach distribuindo do que obteve, sem deixar de receber do que ainda não recebeu. Sem arrogância, Yahoshafat Bem Yaakov.  

58 comentários:

  1. Shalom, prezado achy (irmão) Gilmar Fontes.

    Que o Olam (Eterno) י ה ו ה YHUH seja sempre contigo e com toda tua casa, no nome do seu Filho Yaheshuah mediador da nossa salvação. Haleluyah.

    Nesta oportunidade, agradeço-te por tua fidedigna e humilde atenção para com o estudo elaborado por mim conforme a misericórdia de י ה ו ה YHUH, que deu-me a permissão para essa visão interpretativa. A ele toda honra, todo poder, glória e louvor. Para mim, basta ser o que ele quer que eu seja.

    Todah (obrigado).

    Atenciosamente,

    Yahoshafat Ben Yaakov.

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    1. Eu li seu artigo e fiquei fascinado por ele,e intercedo ao Pai para que te ajude muito,e muito mais a escrever coisas lindas e edificantes,criei esse blog para ajudar na divulgação de materiais importantes como esse seu meu ilustre Yahoshafat Ben Yaakov,quero e deixo livre esse blog para vc fazer uso dele e expor seus ponto de vistas,muito obrigado por ter vindo me visitar,e seja sempre alvo os seus vestidos,e nunca falte o oleo sobre a sua cabeça.
      Muito Obrigado...
      Matéria assim divulgo com o maior prazer.
      Cordialmente: Pr. Gilmar Fontes

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  2. Shalom, achy (irmão) Gilmar Fontes.

    Minha alma regozija-se no Olam (Eterno) י ה ו ה YHUH Elohym de Ysrael; e se conforta no suave paladar de tuas tão cadenciadas e espirituais palavras. Amein.

    Três coisas ilustram a emunah (fé) em junção com a justiça: 1º - a renúncia do egocentrismo hermenêutico e exegético. 2º - a viva prudência no ouvir e a sabedoria no falar. 3º - a comunicação enxertada na comunhão multipilicativa e não divisivel.

    O compromisso com a salvação deve se estabelecer acima de todo e qualquer dogma carnalmente estatutário. Enquanto existir a minha emet (verdade), distante da emet (verdade) altamente estabelecida permanecerei. Pensando por essa forma, busco purificar esse vaso quebrantável, que sou eu, para que operfume de YHUH, posto nele, não fique contaminado.

    Que tu sejas escolhido para ser herdeiro da nova Yahushalaim (Jerusalém), e adorador de YHUH no monte de Tzion. Segue em frente, Porque ninguém pode nada contra os escolhidos filhos de Avraham. Bem aventurado és tu. Haleluyah.

    A seguir, exponho fidedignamente um estudo sobre a predestinação de Ysrael, que só a observação prudente poderá compreendê-la. Aí, nesses termos exclarecidos, oliveira e enxerto tem comunhão.

    Shalom.

    Atenciosamente,

    Yahoshafat Ben Yaakov.

    ONDE A DÚVIDA EXISTIR, O CONTEXTO DEVE ESTÁ PRESENTE.

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  3. YSRAEL E A PREDESTINAÇÃO


    O acúmulo de suposições extrínsecas tem se prestado significativamente a exercer um papel antagônico sobre os parâmetros de uma estrutura sabiamente elaborada, ilogicamente abrindo espaço para o gerenciamento de equívocos, evasões, descasos, sobrepujando um grande número de predeterminações impostas por uma imutável sabedoria, como mostram as Escrituras Sagradas. No cap. 7 vs. 6 de Devarim (Deuteronômio), mostrando a prioridade de Ysrael, Mosheh (Moisés) advertiu: “Porque povo santo és ao Eterno teu D’us; e o Eterno teu D’us te escolheu para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há”.
    Na época desse grande profeta existiam vários povos: Egípcios; assírios; gregos; etíopes; etc. Sua declaração, porém, mostra uma eleição desmembrada de todas essas existências, determinada por uma vontade acima de toda e qualquer opinião carnal. Na predestinação de uma raça preservada, amada fielmente por aquele que a formou e a separou para sua propriedade particular, estabeleceu-se a separação de um povo divinamente determinada, porém teologicamente extrapolada.
    Se há uma suprema instituição, não se deve tratar com descrédito a veracidade estabelecida sobre um povo, o qual teve seu princípio a partir do primeiro casal criado e tomado dentre todos os outros também existentes. Com a morte de Hevel (Abel) e com o banimento de Kain (Caim) da genealogia israelita, Shet (Set) foi eleito como segundo ponto genealógico no prosseguimento ao propósito, que antes da catástrofe do Grande Dilúvio chegou até Nôach (Noé) e seus três filhos: Shem; Ham; e Léfet (Sem; Can; e Jafé). Dentre esses brotos um foi tomado como semente progressiva de um escolhido povo, ficando assim mais uma vez a confirmação de um procedimento direcionado a uma linhagem que veio a ser a nação shemita (semita), proveniente de Shem (Sem).
    Como explicar a não escolha dos irmãos desse? Não poderiam ser também tomados para fazerem parte dessa hereditariedade estrutural? Se assim não foi, obviamente existe uma separação entre povos e um povo predeterminado eleitamente chamado Ysrael, por uma escolha vinda do alto e não de homens.
    Através de uma página exposta na INTERNET referente a esse assunto, tive a chance de observar argumentos destinados a combater os termos de uma predestinada estrutura, aí se fazendo presente o tosco individualismo de formas interpretativas não condignas com o propósito instituído. Que objetividade sincera poderá existir numa trajetória oposicionista aos desígnios do Altíssimo? Teria o ser humano alguma razão em querer julgar, por alguma forma, a vontade determinante do seu Criador? Que pena isso ainda existir em alguns que se acham senhores de si mesmos, não passando, porém, de simples portadores de uma insipiência no âmbito das definições elaboradas.
    No livro de Bamidbar (Números) cap. 23 vs. 19, a palavra posta na boca de Balaão testemunhou: “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria”? Essas interrogativas têm seu direcionamento voltado para todos os adeptos do anti-semitismo, que na sua obstinação não conseguem, de forma alguma, se compatibilizar com o fiel fundamento genealógico divinamente premeditado desde o princípio de uma História, que não deve ser adulterada.
    No intuito sincero de destorcer as torções impostas na mensagem desconexa da verdadeira visão interpretativa, usando limpidamente a palavra página em negrito citarei textos por ela mencionados, fazendo meus comentários dentro de uma compatível contextualização. Em cada um desses pontos extrínsecos aos fatos de uma originária existência buscarei definir cada requisito, sem alterar ou diminuir a realidade do proposto referente ao calvinismo, desde que cada um esteja ou não em coerente acordo com a verdade. A partir daí, que o digno de elogio seja elogiado; o digno de crítica seja criticado; para o digno de honra ser honrado.

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  4. CONTINUAÇÃO:

    Página “Este ensinamento sobre a predestinação começou com João Calvino, portanto primeiramente vamos ver o que ensina a doutrina calvinista. 1 – Eles ensinam que Deus dá a salvação pra quem ele quer e está acabado. 2 – Dizem que a predestinação é o decreto de Deus, através do qual ele decidiu quem seria ou não salvo mesmo antes de nascer. 3 – Ensinam que Cristo veio, não para morrer por todos, mas para aqueles que fazem parte da Sua Igreja, ou seja, ele morreu apenas para os cristãos”.

    Comentário: O particularismo, em si, tem se destacado no caminho das rejeições a uma prioridade genealógica, por onde a escolha divina tem sido odiada com injustos conceitos brotados das ideologias filosóficas. Quando se trata de uma inconsciente forma teórica de predestinação, não discordo da probabilidade de um ser humano ser o responsável direto por tal conceito. No entanto, sempre que essa diz respeito a decretos emitidos por uma divina supremacia, não há como condignamente submeter uma superiora vontade aos desígnios da condição carnal.
    As formas religiosamente estatutárias são as principais pioneiras das muitas infrutuosidades, sempre a provocar a esterilidade na geração do equilíbrio espiritual, deixando tudo estagnado. Ainda que o equívoco seja detectado, o orgulho tem sido a incógnita pedra de tropeço diante de seus adeptos, não lhes deixando reconhecer isso para que suas obras não venham a ser ridicularizadas perante a determinante verdade.
    Qualificar Jean Cauvin (João Calvino) como fundador de um sistema provindo do alto é incompatível, inadmissível, sabendo-se de uma existência predeterminada para com a veracidade hagiógrafa. Essa imaginação provinda da parte de muitos, tem sua estabilidade numa falta de rastreamento básico nas conjunturas proféticas, imposta por uma escolha não por vontade humana. Poderia um ser humano nascido no século XV da e.c. (era comum), instituir uma condição existente desde o primeiro homem a ser formado na terra? Tal forma de dedução se identifica como a uma pessoa que não sabe distinguir uma toalha de banho de uma de rosto, ou, que diante da escuridão, apaga sua lanterna para tentar encontrar uma coisa.
    De forma transparente, a partir de agora será mostrado um pouco desse reformista teólogo, equivocadamente tido como responsável pela doutrina da predestinação ainda não detectada pela visão de muitos. Se por um lado isso não foi detectado perante algumas visões umbrosas, por outro tem sido vista e comentada através de divergentes opiniões a está ou não com a justiça.
    O entendimento em suas variáveis qualificações tanto pode trazer libertar, como pode escravizar, dependendo do juízo que fazemos sobre cada pessoa que olhamos ou deixamos de olhar; que intercedemos ou deixamos de interceder. Que a teológica teoria calvinista seja analisada de acordo com a reta justiça; quer seja na parte teórica; quer seja no exercício da prática; no correto; no incorreto; intrinsecamente vista de acordo com seu tão discutido movimento doutrinário. Que nenhum julgamento seja feito apenas por questão preconceituosa, fanatismo, ou por discordância nas diferenças religiosas.
    Quando, defendendo a mulher adúltera, o Mashiach (Messias) ordenou que aquele que não tivesse pecado fosse o primeiro a lhe atirar uma pedra, (João 8: 3 a 9), todos que ali se achavam desistiram dessa desventura porque tiveram reconhecimento próprio de suas falhas. Será que os doutores do evangelho de hoje agiriam com o mesmo bom senso? Torço para que o mesmo processo possa acontecer com os acusadores da visão calvinista, tendo eles a mesma conduta para com aquele a quem ousam condenar sem a mínima prudência. Por mais que as falhas que existam à nossa volta, não devemos deixar de observar o positivismo dentro da negatividade, que de forma sábia não deve ser apedrejado nem esmagado.

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  5. CONTINUAÇÃO:

    Ao perceber o conceito da predestinação, a visão de João Calvino estava totalmente voltada para declarações bíblicas transparentes a uma escolha, como se acha isso em seus escritos denominados ”INSTITUTAS”. O objetivo dele não foi apontar pessoas como perdidas ou salvas, mas demonstrar uma escolha vinda do alto, do Elohym (Deus) de Ysrael, o Eterno YHUH, que tem todo direito para fazer tudo quanto lhe apraz.
    Quem é o vaso para contender com o oleiro? Ou, quem é a lenha para discutir com o poder do fogo? Então que o vaso se dê por satisfeito para que não seja quebrado; e a lenha não provoque para não vir a se queimar. Cada um, pois, ande conforme a justiça para não ser negativamente lembrado no dia da grande destruição final, onde o acerto de contas indubitavelmente acontecerá.

    “João Calvino nasceu em Noyon, Nordeste da França, no dia 10 de julho de 1509. Seu pai, Gérard Calvin, era advogado dos religiosos e secretário do Bispo local. Aos 12 anos, Calvino recebeu um benefício eclesiástico cuja renda serviu-lhe de bolsa de estudos. Em 1523 foi residir em Paris, onde estudou latim e humanidades (Collége de La Marche) e Teologia (Collége de Montaigu). Em l528 iniciou seus estudos jurídicos, primeiro em Orléans e depois em Bourges, onde também estudou grego com o erudito luterano Melchior Wolmar. Com a morte do pai em 1531, retornou a Paris onde aí se dedicou ao seu interesse predileto – a literatura clássica. No ano seguinte publicou um comentário sobre o tratado de Sêneca De Clementia.
    Calvino converteu-se à fé evangélica por volta de 1523, provavelmente sob a influência do seu primo Robert Olivétan. No final daquele ano, teve de fugir de Paris sob a acusação de ser o co-autor de um discurso simpático aos protestantes, proferido por Nicholas Cop, o reitor da universidade. No ano seguinte, voltou a Noyon e renunciou ao benefício eclesiástico. Escreveu o prefácio do Novo Testamento traduzido para o francês por Olivétan, (1535). Em 1536 veio a lume primeira edição de sua grande obra, As Institutas ou Tratado da Religião Cristã, introduzidas por uma carta ao rei Francisco I da França contendo um apelo em favor dos evangélicos perseguidos. Alguns meses mais tarde, o reformador suíço Guilherme Farel o convenceu a ajudá-lo na cidade de Genebra, que acabara de abraçar a Reforma. Logo, os líderes entraram em conflito com as autoridades civis sobre as questões eclesiásticas, sendo expulsos em 1538. A seguir, Calvino foi para Estrasburgo, onde residia o reformador Martin Bucer. Atuou como pastor, professor, participante de conferências e escritor. Produziu uma nova edição das institutas (1539), o Comentário das Epístolas aos Romanos, a Resposta a Sodoleto (uma apologia da fé reformada) e outras obras.
    Casou-se com a viúva Idelette de Bure, (falecida em 1549). Em 1541, Calvino retornou a genebra por insistência dos governantes da cidade. Assumiu o pastorado da igreja reformada e escreveu para a mesma as célebres Ordenanças Eclesiásticas. Por catorze anos, enfrentou grandes lutas com autoridades civis e algumas famílias influentes (os “libertinos”). Apesar de estar constantemente enfermo, desenvolveu intensa atividade como administradora, pastor, pregador, professor e escritor. Produziu comentários sobre quase toda a Bíblia. Em 1555, os partidários de Calvino finalmente derrotaram os “libertinos”. Os conselhos municipais passaram a ser constituídos de homens que o apoiavam. A Academia de Genebra, embrião da futura universidade, foi inaugurada em 1559. Nesse mesmo ano, Calvino publicou a última edição das Institutas. “O reformador faleceu aos 55 anos em 27 de maio de 1564".
    (www.portalsaofrancisco.com.br)

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  6. CONTINUAÇÃO:

    A seguir, palavras de Jean Cauvin (João Calvino).

    “Reconheço que os homens maus e blasfemos encontram na doutrina da predestinação coisas para acusar, torcer, remoer e zombar. Mas, se cedermos à sua petulância, eles darão fim aos artigos da nossa fé, dos quais não deixarão um só que não fique contaminado por suas blasfêmias. Um espírito rebelde se porá a campo, e, tanto ousará negar que numa só essência de Deus há três Pessoas, como também que, quando Deus criou o homem, previu o que lhe aconteceria no futuro. Semelhantemente, esses maus elementos não se absterão de rirem-se quando lhes for dito que não faz mais que cinco mil anos que o mundo foi criado. Porque vão querer que lhes expliquemos como é que Deus ficou ocioso por tão longo tempo. Para reprimir tais sacrilégios, devemos deixar de falar da Divindade de Cristo e do Espírito Santo? Devemos calar-nos sobre a criação do mundo? Antes, muito ao contrário, a verdade de Deus é tão poderosa, tanto nesta questão como em tudo mais, que não teme a maledicência dos ímpios. O que Agostinho confirma muito bem em sua pequena obra intitulada sobre o benefício da perseverança (“Du bien de persévérance”). Porque vemos que os falsos apóstolos, ridicularizando e difamando a doutrina do Apóstolo Paulo, nada mais puderam fazer do que se tornarem objeto de vergonha”.
    (escritosdejoaocalvino.blogspot.com)

    Com um currículo capaz de provocar invejas nos mais ilustres teólogos de nossos dias, João Calvino não falhou em sua descoberta sobre a predestinação biblicamente estabelecida. Falhou, sim, no seu conceito ao analisá-la por tê-la interpretado de forma não totalmente compatível com os instrutivos ensinamentos de Shaul (Paulo), muitas vezes mencionados por ele. Um dos pontos falhos da visão calvinista acha-se na sua dedução discriminatória de uns terem sido criados para salvação, enquanto outros para uma condenação. Isso equivocadamente contraria o propósito aberto do conselho firmado pela fiel palavra do Eterno Elohym (Deus) de Ysrael..

    Yshayahu (Isaías) cap. 56 vss. 6,7 - “E aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Eterno, para o servirem, e para amarem o nome do Eterno, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu concerto, também os levarei ao meu santo monte, e os festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.

    Quando posta em julgamento diante dessa chance oferecida aos outros povos fora de Ysrael, a condenação antecipada refletida por João Calvino transforma-se no espectro duma dissidência errônea, por motivo de não assumir uma posição fidedigna diante da vontade do Eterno י ה ו ה (YHUH) cuja palavra nunca se contradiz.
    Se já existisse um povo assinalado como produto de uma determinante condenação pré-estabelecida, então a palavra do Olam YHUH estaria formalmente a se contradizer diante das promessas proporcionadas aos filhos dos estrangeiros, que de maneira alguma poderiam ser beneficiados. Existe um povo já eleito? Sim. Porém condenado ainda não, pois a salvação está posta diante de todos quantos fizerem parte dessa gente, trilhando por seu caminho.
    O fundamento da predestinação se acha resumido na escolha de um povo denominado Ysrael, no qual existe a dependência da salvação de todo e qualquer goy (gentio) que não recuse a sua fé decretada desde o princípio. Isso é fato determinado pelo Elohym (D’us) de Ysrael, que se tem declarado protetor desse povo..

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  7. CONTINUAÇÃO:

    Yrmeyahu (Jeremias) cap. 12 vss. 16, 17. – E será que, se diligentemente aprenderem os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome: Vive o Eterno como ensinaram o meu povo a jurar por Baal, então edificar-se-ão no meio do meu povo. “Mas, se não quiserem ouvir, totalmente arrancarei a tal nação e a farei perecer; diz o Eterno”.

    Numa visão sem nenhum vínculo com os termos de uma sabedoria unicamente carnal, podemos assim definir: se já existisse parte da humanidade sob condenação, essa advertência divina seria ilógica porquanto salvos ou condenados, já separados por seus pré-julgamentos, não teriam mais necessidade alguma de se aplicar a essas fiéis admoestações equivalentes à salvação.
    Se Ysrael na sua trajetória de fé não tivesse falhado por desobediência para com aquele que o escolheu, aí sim, todos os seus inimigos já teriam sido destruídos, o que não aconteceu. Isso pode ser visto no Tehilim (Salmo) 81: 13, 14, pela própria boca do Elohym (D’us) de Ysrael a lastimar sobre essa gente: “Ah se o meu povo me tivesse ouvido! Se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve eu abateria os seus inimigos, e voltaria a minha mão contra os seus adversários”.
    Tendo descido à condição de goy (gentio) por causa do endurecimento de seu coração, Ysrael abriu oportunidade de salvação para todos os povos, como mais adiante será esclarecido com evidenciáveis detalhes. Essa conversão oferecida é chamada de enxerto, inserida na oliveira para fazer parte dos galhos naturais. Nada disso seria possível, se não fosse pela misericórdia do Eterno YHUH desde o início atuando sobre os que lhe buscam.
    A predestinação não é um erro na vida de João Calvino como muitos querem por essa forma determinar; digo que o erro provém de suas interpretações direcionadas sobre a mesma. Ele não instituiu a estabelecida escolha como afirmam os argumentos diversos, se esta desde o início já faz parte de uma retrospectiva histórica.
    Como poderia ser ele o autor de um decreto já dantes criado? Ou, como poderia ser ele precursor de uma mensagem já propagada por Mosheh (Moisés) e tantos outros profetas reconhecidos? Se ele tivesse visto a predestinação como verdadeiramente ela se desponta, com certeza teria dado excelente contribuição de aprendizado contra os propagadores do linguajar anti-semita.
    Não há compatibilização em querer se contestar uma dependência gentílica para com a descendência israelita, qualquer nação, como decreta o Criador, para alcançar a salvação terá que andar pelos caminhos do seu povo. Não aceitar esta realidade divinamente condicionada, é por em descaso a supremacia de um propósito altamente direcionado. Aqui, a chama da esperança vinda do grande amor divino permanece acesa no enxerto que se deixa fazer parte da oliveira, por onde o fundamento de uma perpétua promessa se faz presente.

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  8. CONTINUAÇÃO:

    Numa confiável confirmação a esta prioridade, no cap. 3 vss. 1,2 de seu escrito aos romanos, Shaul (Paulo) ensina sobre a vantagem do povo yahudih (judeu), mostrando que a esse foram confiadas as palavras do Eterno YHUH. Não querer fazer parte dessa implantação condiciona o goy (gentil) diretamente a uma rejeição suprema, porque, todo aquele que se negar a essa convivência estabelecida do meio dessa gente será expulso, não podendo com ela habitar.
    Na trajetória das contradições ambíguas essa escolha é tida na condição de um ato injusto, “argumentam, visto D’us não fazer acepção de pessoas, porquanto distribui a sua benevolência a todos os povos com igualdade”. Não há dúvida de que o amor e a bondade do Eterno YHUH estão sempre disponíveis para toda e qualquer nação, não exatamente de forma incondicional como muitos buscam impor, fato que os fazem desabar diariamente diante de um considerável número de justiçadas reivindicações por ele elaboradas, sancionadas e promulgadas.
    Ainda no capítulo 9 vss. 13, 14, 15 da mesma carta, Shaul (Paulo) resume a escolha de Yaacov (Jacó): “Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma! Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”.
    Equivocadamente firmados no cap. 14 vs. 6 do livro de Yochanan (João), os desprezadores da verdade propõe uma salvação pendente só do Mashiach (Messias), por ele ter ensinado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Nesse seu sábio ensinamento, o prometido davídico se revela como único responsável a conduzir os escolhidos perante a face do Eterno Pai, missão que lhe é confiada, sem se posicionar em momento algum como responsável pela escolha dos que hão de se salvar.
    Tanto é assim, que no cap. 6 vs. 44 do mesmo livro ele deixa claro a impossibilidade de alguém ir até ele se pelo Altíssimo Pai não for levado: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”. E no livro de Matyahu (Mateus) cap. 20 vs. 23, quando a mãe dos filhos de Zebadyah (Zebedeu) lhe pediu que um de seus filhos se sentasse a sua direita e outro a sua esquerda, ele foi direto quando respondeu: “O assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado”. Nessa resposta deixa clara sua posição, sua missão e condição.
    Confissão semelhante poderia ter sido feita por Mosheh (Moisés) quando entrou no Egito para libertar Ysrael, se a esse tivesse dito: “Eu sou o caminho, a verdade e a vossa libertação; ninguém poderá sair daqui, senão por mim”. Além desse grande profeta, poderia qualquer outro se apresentar como libertador do povo israelita escravizado? Se a sua resposta é não, parabéns pela sua coerência. Mesmo diante dessa galardoada missão da qual só ele poderia ser intermediário, Mosheh (Moisés) de si mesmo nada poderia fazer porquanto só intermediava, sendo a obra executada unicamente pelo poder do Eterno Elohym de Ysrael.
    Demonstrando semelhante condição missionária, no livro de Yochanan (João) cap. 5 vs. 30, a ser mostrado novamente, disse o Mashiach (Messias): “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma”. E ainda no mesmo livro, cap. 14 vs. 10, disse: “O Pai que está em mim, é quem faz as obras. Observemos que as duas grandes missões têm nítida semelhança entre si, porém com uma ressalva: Mosheh (Moisés) conduziu Ysrael para uma liberdade passageira que mais tarde veio a sucumbir na estadia do deserto, enquanto que Yaheshuah ha Mashiach (Messias) conduzirá essa gente para uma libertação perpétua.
    Assim como não se pode chegar ao Sar Shalom Príncipe da Paz) senão por uma determinação provinda do Elohym (Deus) de Ysrael, também ninguém pode entrar na vida eterna se não tiver em mente o correto conhecimento do nome dele. Nesse se estabelece a seleção dos eleitos que hão de herdar a terra prometida, os quais são chamados quando recebe o conhecimento do mais alto nome.

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  9. CONTINUAÇÃO:

    Página – “Por dia 55 MIL PESSOAS NO MUNDO morrem sem aceitar a JESUS e aproximadamente 20075000 pessoas morrem por ano sem aceitar o nosso Deus, isto significa que nos últimos 12 anos já morreram 120899988 pessoas sem salvação, em outras palavras mas de 95% morrem sem seguir ao verdadeiro evangelho de Jesus Cristo e parte delas nunca nem ouviram falar de Jesus e nem em qualquer outra coisa a respeito de Deus. Só em países como a Índia sua população adoram mais de 3 milhões de deuses, dentre esses deuses estão baratas, ratos, vacas, árvores, eles adoram tudo menos o Deus verdadeiro, o Deus Jeová, isto é acontece pelo fato de não haver quem pregue para eles”. “Agora pense junto comigo, será mesmo que Deus criou 12089998800 pessoas nos últimos 120 anos já predestinados ao inferno? Isto é o cálculo aproximado de 100 anos, agora some o número 20075000 vezes os 4000 anos da raça humana. Fazendo esse cálculo você vai chegar ao número de 8030000000 que morreram sem aceitar o Deus verdadeiro sobre suas vidas, criaria Deus este número assustador de almas já condenadas para o inferno sem a chance de mudar o seu destino como eles afirmam? As pessoas que defendem a predestinação para salvação respondem esta pergunta dizendo que não, ou melhor dizendo, eles afirmam que os que são para serem salvos serão salvos ainda que ninguém pregue a eles, mas se a pessoa não for de salvação não tem jeito, esta pessoa vai mesmo para o inferno e isto já é predestinado mesmo antes de alguém nascer, eles afirmam que por mais que eu e você pregue a alguém ou chore ela salvação de alguém se a pessoa não for de salvação ele irá para o inferno e não há quem possa mudar isto, em outras palavras anulam o poder do Espírito Santo que é de convencer o pecado do homem. Com outras palavras eles explicam que se você tem membros de sua família e eles não são de salvação, todo o seu esforço para ganhá-lo para Cristo será em vão, você poderá chorar, orar, pedir a Deus com todas as suas forças que de nada Adiantará”.

    Não colocando aqui em julgamento a rude ortografia regida pelo autor dessas incoerentes explicações, usarei básico rastreamento para mostrar seus pensamentos inexatos, posicionados como desvios diante do caminho da retidão. Em cada ponto explicativo não estarei falando de mim mesmo, ficando isso a cargo da palavra anunciada pelos profetas, para que nenhum julgamento insano possa vir surtir efeito contra minha pessoa. Aos que desejam enxergar ou mesmo já enxergam, a textualização bíblica, quando corretamente vista, possui as devidas soluções para todas as interrogativas
    Para começo de diálogo, honrosamente convido aqui o autor da mencionada página em análise para fazer uma reflexão sobre uma mensagem, vista no livro do profeta Yrmeyahu (Jeremias).

    Yrmeyahu (Jeremias) cap. 30 vss. 10, 11, - “Não temas, pois tu, servo meu Jacó, nem te espantes, ó Ysrael; porque eis que te livrarei das terras de longe; e a tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará; e descansará; e ficará em sossego; e não haverá que o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o ETERNO, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida; e de todo não te terei por inocente”.
    Observando na íntegra as equivalências sobre as duas mensagens, não há como não se distinguir o acúmulo de equívocos da exposta na Internet para com a profética, indicando com isso que o referido autor falou em defesa de uma crença individualista. Senão, por que então uma mensagem não se compatibiliza com a outra? Nas duas encontra-se a resposta.
    Esse decreto não é apenas sobre a destruição do solo, das árvores e dos animais conforme suas espécies, sim sobre todos os povos apartados da nação israelita. Nessa realidade, as nações apartadas serão destruídas por não caminharem na fé concernente a esse povo, tomado por filho primogênito por escolha direta do próprio Eterno YHUH, Rocha de Ysrael.

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  10. CONTINUAÇÃO:

    Shemot (Êxodo) cap. 4 vss. 21, 22, 23. -“Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração para que não deixe ir o povo. Então dirás a Faraó: Assim diz o ETERNO: Israel é meu filho, meu primogênito. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogênito”.

    Será que o autor da página aqui em discussão, poderia ser capaz de julgar o Eterno El por ter decretado a morte sobre toda primogenitura egípcia? Na sua contabilidade, poderia definir o número de primogênitos exterminados? Se por maltratar a Ysrael a nação egípcia veio a sofrer o julgamento divino por pragas, levando muitos à morte, o mesmo não acontecerá também com todos os povos das nações que venham repudiar, perseguir, expulsar ou até matar o primogênito formado pelas doze tribos? O texto fora de contexto é pretexto de tolos.
    Houve injustiça da parte do Altíssimo Criador quando seu melach (anjo), ferindo, matou cento e oitenta e cinco mil assírios como nos mostra o capítulo 19 vs. 35 do livro segundo de reis? Se eles não estivessem obcecados pelo desprezo a Ysrael; pela pagã cultuação ao seu El (D’us) Nisroque; se tivessem fielmente buscado aprender os caminhos do povo do ETERNO; certamente isso não lhes teria de forma nenhuma acontecido, pois aceita todo aquele que busca os caminhos do seu povo.
    No livro de atos cap. 10, vss. 34, 35, o apóstolo Kefah (Pedro) diz: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo”.
    Se uma pessoa não aceita praticar a exigência estabelecida no livro de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 12 vss. 16,17, feita pelo próprio Criador, como então poderá habitar no meio do seu povo? Nisto vejo complicação. Todo e qualquer estrangeiro, para se tornar participante da bênção descrita no capitulo 56 versículo 7 do livro de Yshayahu (Isaías), é necessário seguir o caminho dado ao escolhido Ysrael conforme os termos da sua fé, especificados no versículo 6 desse mesmo capítulo. Fora disto, aquele que diz está no Adon Yaheshuah ainda não o conheceu.
    Em Sodoma e Gomorra, uma população composta de adulto, adolescente, criança, foi destruída por estar numa convivência com descrença e prostituição. Mesmo não havendo pregadores ali para ensiná-las o caminho da verdade, existiu alguma injustiça da parte do Eterno YHUH ao destruí-las? Estaria ele, sendo injusto, ao promulgar essa decisão? Se seus habitantes tivessem buscado conhecê-lo através do exemplo de vida de Lot (Ló), obviamente teriam sido perdoados e aceitos, como enxerto da nação selada numa engrandecida promessa.
    Buscando avidamente interceder pelos moradores de Sodoma, terra contaminada de devassidão, Avraham (Abraão) esgotou todos os seus argumentos diante do Eterno quando ela não correspondeu com o que lhe era solicitado: Ali não havia cinquenta, quarenta e cinco, quarenta, trinta, vinte, ou mesmo dez pessoas que fossem justas. Natural mesmo da cidade de Sodoma nem um justo existia, pois até mesmo naqueles que pretendiam ser seus genros, Lot (Ló) não encontrou fé.
    Não se deve por no esquecimento que apenas quatro pessoas tiveram acessos à saída: ele; a esposa que por desobediência se tornou uma estátua de sal; as duas filhas. Hoje não é diferente! Nesse mundo sodomita, bem poucos querem saber de se aproximar do El Eterno por meio do ajuntamento com Ysrael, da mesma forma que seus antepassados, na mesma descrença, a isso não se propuseram através do sobrinho de Avraham (Abraão).

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  11. CONTINUAÇÃO:

    Por quatrocentos e trinta anos a nação israelita esteve sob o domínio dos egípcios, sem deixar de adorar o nome do seu Elohym, na viva esperança de que ele haveria de interceder a favor de sua libertação diante do poder do Faraó. No transcorrer de todo esse tempo a população do Egito teve grande oportunidade de se converter conforme a fé do eleito Ysrael, porém, ao contrário dessa decisão, continuou na sua obstinação impondo rejeição e maltrato a esse povo.
    Sem conhecer a eterna bondade do Criador para com seu povo, diariamente zombava dos descendentes de Yaacov (Jacó), os forçando a participar de suas idolatrias em adoração a seus vários deuses, coisa não aceita por eles que confiavam no socorro do seu Elohym. Essa esperança viva firmada na sua fé lhes trouxe a fiel complacência do Shaday, que, encarregando a Mosheh (Moisés) como intermediário, os levou para a terra da promessa, de onde mais tarde, por desobedecerem ao Supremo Libertador, foram dispersos.
    A dispersão de Ysrael entre as nações não aconteceu apenas como forma de castigo, ou rejeição, como é vista numa generalização condenável. Tendo em vista o não conhecimento dos goym (gentios) para com o Altíssimo Criador, a nação israelita foi espalhada para que o nome do seu Elohym viesse a se tornar conhecido e honrado em toda a terra. Na sua dura peregrinação foi ela rejeitada, expulsa, perseguida até a morte, por diferentes povos que não aceitavam sua fé nem o nome daquele que a dispersou. Essa evidente trajetória de sofrimentos tem sido narrada corajosamente por poucos; abafada e torcida por muitos.
    Dentre os que não se deixaram acovardar perante uma maioria anti-semita, acha-se M. Basilea Schlink, grande defensora da primogenitura israelita no seu depoimento: (A culpa da Cristandade para com o povo yahudih (judeu). Historiando corajosamente as atrocidades derramadas sobre essa descendência tomada como herança, saiu em defesa desse povo eleito, revelando muitas perseguições sobre ele derramadas. Nessa sua trajetória nos trouxe o conhecimento de alguns que se diziam seguidores do Mashiach (Messias), da mesma forma como muitos hoje estão prosseguindo pela mesma meta.
    O que realmente aconteceu com esse povo quando estava sendo perseguido e odiado no período da II – Grande Guerra Mundial, quando implorou auxílio dentre as nações? Foi rejeitado em muitos países sendo até mesmo expulso, como a seguir será mostrado de acordo com o depoimento da célebre escritora.
    No pouco que será esclarecido, se poderá compreender a veracidade clara de ocorrências abafadas pelo anti-semitismo, “em homens vistos como defensores de uma mensagem bíblica de salvação; como reformadores do evangelho”; não passando, porém, de propagadores não condizentes com a justiça firmada do alto.

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  12. CONTINUAÇÃO:

    Crisóstomo (344-347), cujo nome significa “boca de ouro”, contra todos os judeus lançou acusações infames, como: Os mais miseráveis e lubidinosos de todos os homens; gananciosos; avaros e pérfidos bandidos; assassinos inveterados; destruidores e homens possuídos pelo mal do demônio; pestes do universo; assassinos dos próprios filhos; etc. Muito mais danosa foi a teologia desenvolvida por esse altamente e respeitado pai da igreja, com referência à sina dos judeus como resultado do seu deicídio. Para esse crime, sustentou ele, não há expiação possível, nem indulgência, nem perdão; o seu odioso assassinato a Cristo foi a origem de todos os seus infortúnios. Deus detesta vocês! Estas palavras de Crisóstomo popularizaram o ódio contra todos os judeus durante séculos futuros.
    Agostinho (354-430), um contemporâneo de Crisóstomo, embora um pouco mais contido, foi ambivalente. Enquanto afirmava a atitude de amar os judeus ensinada por Paulo, compartilhava o ponto de vista de outros pais da igreja, de que Judas era a imagem do povo judeu. Veio de Agostinho, a teoria de que judeus são um povo que serve de testemunho tanto para o mal como para a verdade cristã, mas, que não deveriam ser mortos, pois, como Caim, carregavam um sinal. Em sua conclusão teórica, disse ele: Deixem que vivam em nosso meio, mas os façam sofrer e ser humilhados continuamente.
    DA TEOLOGIA PARA A LEI: – Depois que o cristianismo foi reconhecido e também estabelecido oficialmente por Constantino, no século IV, a teologia foi transformada em programa de governo, e a sinagoga foi submetida a medidas repressivas. Sob o Imperador Justiniano I (483 – 565), muitas leis que protegiam os direitos civis e religiosos dos judeus se tornaram abolidas por impostas restrições. Mais tarde, no sétimo século, tendo como normas propósitos políticos, o Imperador Bizantino Heráclio impôs batismo forçado aos judeus. Esta prática foi repetida com resultados devastadores nos séculos seguintes. Um grande exemplo do bode expiatório aconteceu em 1021, época em que o Papa Benedito VIII executou judeus, os culpando de um furacão e um terremoto.

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  13. Quando houve a peste na Europa (1347 – 1350), os judeus sofreram acusações de culpados, porque se dizia que eles haviam envenenado os poços de água. No sul da França, no norte da Espanha, na Suíça, Baviera, em Renânia, Alemanha Oriental, Bélgica, Polônia e Áustria, acreditou-se, em tão absurda acusação, sendo que isto causou a destruição em massa de mais de duzentas comunidades judaicas através de toda a Europa. Um número superior a mais de 10.000 foi morto em somente três cidades da Alemanha: (Eufurt, Mainz e Breslau).
    Em 1298, a acusação de que os judeus profanavam a hóstia, fez com que toda a população de Rôttingen fosse queimada. Seus atacantes para satisfazerem seus desejos vingativos, continuaram com um massacre por toda a Alemanha e também na Áustria. De acordo com as estimativas, um total de 100.000 pessoas foram assassinadas e em torno de cento e quarenta (140) comunidades judaicas dizimadas.
    Em praga, em 1398, um sacerdote carregando uma hóstia acidentalmente foi salpicado de areia por umas crianças que brincavam. Em conseqüência disto, 3.000 judeus foram assassinados.
    A INQUISIÇÃO ESPANHOLA: Em 1480, o rei Fernando e a rainha Isabel, estabeleceram na Espanha um tribunal para expurgar a igreja, daqueles que clandestinamente apegavam-se à sua fé judaica. Seguiram-se prisões em massa. Em 1481, as primeiras vítimas foram executadas em chamas na fogueira. No decorrer dos anos, uma estimativa de 30.000 marranos, como eram chamados os judeus, foram queimados. A Inquisição Espanhola teve uma longa história do século XV até o início do século XIX, e um vasto alcance geográfico, espalhando-se com todas as suas atrocidades até a América Latina. EXPULSÕES: Os judeus têm sido expulsos de aproximadamente todos os países onde tem residido. Em 1920 foram expulsos da Inglaterra, 16.000 partiram para a França e a Bélgica, alguns morreram no caminho. Houve repetidas expulsões na França e na Alemanha. Fernando e Isabel expulsaram todos os judeus da Espanha em 1492, de maneira a consolidarem o seu reinado cristão. Muitos dos 300.000, que viviam refugiados, escaparam para Portugal. Lá, foi-lhes permitido em uns poucos de meses permanecerem, mas com custo. Mais tarde, pelo Rei João II, (1481-1495) foram brutalmente forçados a se batizarem.
    A REFORMA: Martinho Lutero (1483-1546) originalmente favoreceu aos judeus com esperança de que eles aceitariam a sua forma de fé, dando até mesmo louvor pela sua contribuição para o cristianismo. Contudo, quando não conseguiu convertê-los, a sua atitude modificou-se para uma maneira drástica, porquanto dizia: Todo sangue aparentado a Cristo queime no inferno, e isto é o que merecem por suas próprias frases que falaram a Pilatos... Verdadeiramente, a existência desses judeus é uma coisa sem esperança, perversa, venenosa e diabólica, que durante 1400 anos tem sido, e ainda é, a nossa praga, tormento e infelicidade maléfica, porque são simplesmente demônios e nada mais.

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  14. CONTINUAÇÃO:

    No folheto “com referência aos judeus e as suas mentiras”, publicado em (1542), Lutero escreveu: “Em primeiro lugar suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, as suas casas deveriam ser destruídas e arrasadas... Em terceiro lugar, deveriam ser privados de seus livros de orações e o Talmud... Em quarto lugar, seus rabinos devem em tudo ser proibidos de ensinar sob pena de serem mortos, se não obedecerem... Em quinto lugar, os privilégios de viagens e de um passaporte para eles deveriam ser absolutamente proibidos... Em sexto lugar, deveriam ser impedidos de fazer agiotagem... Em sétimo lugar, que aos jovens e fortes judeus de ambos os sexos sejam dados manguais, enxadas, pás, machados, rocas e fusos e que eles ganhem o seu pão com o suor tirado dos seus rostos... Deveríamos expulsar os preguiçosos velhacos, dessa raça, para fora do nosso sistema... Portanto, fora com eles... E para acrescentar, caros príncipes e nobres que tem judeus em seus domínios, se este meu conselho não lhes servem, encontrem então um melhor, de maneira a que vós, e todos nós, sejamos libertos desta insuportável carga diabólica”.
    Num sermão pouco antes da sua morte, Lutero clamou pela imediata e dura expulsão de todos os judeus da Alemanha. Mais tarde, os ensinamentos anti-semíticos dele seriam literalmente aplicados no III Reich. Na Alemanha, período da II Grande Guerra Mundial, seis milhões de judeus por fuzilamento; câmara de gás; envenenamento e outras atrocidades em que se é difícil de imaginar, foram assassinados sob o poder de Hitler que operava através de um regime nazista, em cujo regime aconteciam os mais bárbaros crimes”.
    Livro: (A CULPA DA CRITANDADE PARA COM O POVO JUDEU).
    Autora: Madre Basilea Schlink.

    Página – Romanos 8: 29 – “Porquanto os que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Vamos compreender melhor este versículo! Para isto, Primeiramente precisamos dizer para quem Paulo estava dizendo estas palavras. (Veja Rm. 1:7 – “A todos os amados de Deus que estais em Roma, chamados para serdes santos”). Quando Paulo usa esta expressão “... aos que de antemão conheceu...”, obviamente está se referindo a um grupo de pessoas; note bem que a expressão está no plural. Paulo está dizendo que Deus, em sua presciência, “conheceu” de antemão que um grupo de pessoas aceitaria a Palavra, e por essa razão, foi predestinado para salvação”. Deus disse em Isaías 46: 10: - “Eu sou deus e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer; e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram“.

    Não há como entender corretamente o fiel pensamento de Shaul (Paulo) exposto no seu escrito contido em romanos cap. 8 vs. 29, se não por virtude de um sistema basicamente analítico nas indicações contextuais de uma junção direta entre profetismo e evangelho. Quando a textualização menciona, “os que dantes conheceu”, faz menção de um povo ao qual o Eterno YHUH se fez conhecido desde o princípio da História. A nenhuma nação, com exceção de Ysrael, foi dada uma prioridade pela qual uma escolha viesse declaradamente a se tornar realidade. Usando a forma traduzida do idioma português-brasileiro, buscarei fazer um breve resumo dessa evolução biológica desde o princípio agraciada.

    “Adão – Set – Enos - Cainã - Maalalel – Járede – Enoque – Metusala – Lameque – Noé – Sem – Arpachade- Selá – Éber – Pelegue – Reú – Serugue – Naor - Terá – Abraão – Isaac – Jacó”.

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  15. CONTINUAÇÃO:

    No versículo 30 do mesmo capítulo mencionado pelo autor da equivocada página, a mensagem é clara: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”.
    O ensinamento de Shaul (Paulo) nesse diálogo tem seu direcionamento para uma justificação predeterminada, podendo ser vista em várias passagens dos escritos sagrados. Citando como exemplo, no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 45 vs. 25 esse mesmo profeta diz: “Mas no Eterno será justificada e se gloriará toda a descendência de Ysrael”. Aqui não são citados romanos, egípcios, gregos ou qualquer outro povo; sim a nação israelita formada pelos descendentes naturais de Yaacov (Jacó), não ficando de fora, claro, todos os que se tornam enxertos dessa árvore.
    Contradizendo a suprema vontade que decretou essa escolha, os Balaques desse presente tempo, seguindo a mesma trajetória daquele que no seu rancoroso ciúme convocou Balaão para lançar sua maldição sobre Ysrael, dão prosseguimento ao ódio, ao desprezo, ao maltrato sobre aquele que o Balaque do passado invejosamente buscava destruir.
    O Eterno YHUH, porém, intercedendo em defesa do seu povo decretou a Balaão a mensagem exata que ele haveria de transmitir ao rei dos moabitas, descrita no livro de Bamidbar (Números) 23: 5 a 9: “Então o Eterno pôs a palavra na boca de Balaão, e disse: torna para Balaque, e fala assim”. E, tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas. Então alçou a sua parábola.
    “De Arão me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o ETERNO não detesta? Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as gentes não será contado. Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu”.

    Entre os três detalhes descritos no diálogo de Balaão em defesa de Ysrael, se destaca mais o que diz: “Esse povo habitará só; e entre as gentes não será contado”. Isso indica a não convivência do grego ainda grego; do romano ainda romano; ou de qualquer outro estrangeiro ainda estrangeiro no meio dessa gente, cuja convivência só será possível na existência de uma transformação dessas qualidades gentílicas, para os termos judaico-israelitas. Falando disso, Mosheh (Moisés) fez questão de mostrar a grandeza das bem-aventuranças depositadas sobre os filhos de Ysrael.

    Devarim (Deuteronômio) cap. 33 vss. 28 29: “Israel, pois, habitará só, seguro na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo ETERNO, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza; pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas”.

    Analisando com atenção e coerência esses requisitos proféticos, os contradizentes irão entender, a partir daí, a existência de uma prioridade israelita, diante da qual a predestinação não pode ser anulada da História. Tal iniciativa seria como pregar uma forma de prostituição contra o fundamento edificado nas vozes de todos os fiéis neviim (profetas), que pelo Eterno YHUH foram enviados.

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  16. CONTINUAÇÃO:

    Aproveitando a oportunidade que me proporcionou conhecer essa página não fidedigna aqui em discussão, faço questão de mostrar a seu autor a origem biológica de Shaul (Paulo), mal interpretado nos textos mencionados por ele. Esse mesmo apóstolo no cap. 11 vs. 1 dessa mesma carta, faz uma direta interrogativa: “Porventura rejeitou o Eterno o seu povo”? A qual povo ele se referiu? No mesmo versículo existe a resposta, no momento em que ele se declara israelita da tribo de Benjamin.
    Eis a razão do contexto: Se ele em sã consciência declarou não está em rejeição por ser da descendência sanguínea dessa tribo descendente de Yaacov (Jacó), é óbvio que o povo não rejeitado apontado por ele, é o Ysrael biológico. Esse é o povo dantes conhecido, predestinado, justificado pela vontade do seu Elohym para ser conforme a imagem do seu filho Yaheshuah ha Mashiach (Iarrechuá o Messias), verdadeiro primogênito da ressurreição, não simplesmente um grupo de pessoas religiosas que residia na Roma dos Césares e do sistema vaticanista.
    Há cego que pode enxergar; há cego que não enxerga; e há os que enxergam com um olho só. A visão quando sincera, mesmo que seja pouca não deixa de perceber a verdade. Continuando a mostrar a inegável existência de uma escolha, no livro de gálatas cap. 1 vss. 15 16, Shaul (Paulo) declara: “Mas quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue”.
    Existe maior testemunho de predestinação do que ser escolhido desde o ventre materno para cumprimento de uma missão? Se na época de Shaul (Paulo) existiam muitas outras famílias, por que de nenhuma delas outro foi separado no mesmo condicionamento? Se não há uma escolha predeterminada, então ele falou em vão. Teria ele agido por essa forma? Afirmo que não, porque para todos os que são agraciados pela presença da Ruach (Espírito) a mensagem deixada pelo apóstolo, em verdade, é vista e recebida como fidedigna.
    Num conceito próximo da perfeição, Jean Cauvin ou (João Calvino) viu esse desenvolvimento predestinável, deixando isso testemunhado em muitos de seus escritos. Deixo claro que o meu objetivo, aqui, não é bisbilhotar a vida particular desse personagem nem criticar sua forma teológica de ser, sim falar de um ponto bíblico descoberto por ele em seus estudos. Quando falo da predestinação, falo de um projeto estruturado por vontade exclusiva do Eterno YHUH, não de homens.
    Voltando aos desvios da página, a sua equivocada dedução entra em contradição consigo mesma quando no cap. 1 vs. 7 de romanos define a mensagem de Shaul (Paulo), como se a mesma estivesse direcionada a um grupo de pessoas a fazer parte do concerto rejeitado pela mesma. Se a predestinação não existe, como poderiam existir em Roma pessoas portadoras dessa qualificação predestinável? Se a palavra bíblica é sim ou não, sem sombra de dúvida tal página ficou encalhada entre o não e o sim. Tal conduta fere o ensinamento do Mashiach (Messias), descrito no livro de Matyahu (Mateus) 5: 37.

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  17. CONTINUAÇÃO:

    Também na mesma carta cap. 11 vs. 11, Shaul (Paulo) fala sobre a condição israelita: “Digo, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para incitá-los à emulação”.
    Por seu escolhido povo não ter andado em obediência com seus mandamentos, o Eterno YHUH condicionou o (goy) (gentio) a ser participante da promessa feita com Ysrael. Com essa oportunidade gratuita demonstrou ele a sua grande misericórdia não só para o yahudih (judeu) natural, mas para com qualquer estrangeiro que não rejeite fazer parte dessa gente como enxerto adotivo.
    No seu egocentrismo, doutos teológicos não aceitam se posicionar como aprendizes do conhecimento judaico, a qualquer preço querendo forçar o povo yahudih (judeu) a conviver conforme seus ensinamentos. Essa confrontável posição gera uma falta de compatibilidade com a base primordial de uma geração dantes eleita, selada numa primogenitura de uma determinada sobrevivência. Rejeitando esse condicionamento direcionado a uma junção estabelecida, o goy (gentio) há de se tornar galho de uma árvore a ser cortada, lançada no fogo, por não se encontrar enxertado na verdadeira oliveira plantada, regada e frutífera.
    “Segundo informações expressas em uma página da Wikipédia (a enciclopédia livre), exposta na Internet, o povo de Ysrael surgiu de grupos nômades que habitavam na Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos. Esses grupos posteriormente rumaram para a região do Levante por volta do ano 2000 aec (antes da era comum)”.
    Não discordando por completo dessa forma de pensar, exponho aqui algumas ressalvas direcionadas ao assunto: O início da formação genealógica do povo de Ysrael, de acordo com a História, não pode ter partido de grupos nômades que habitavam na antiga mesopotâmia, se o seu fundamento vem desde o primeiro homem a ser criado na face da terra. Sendo a nona geração de Shem (Sem), Avraham (Abraão) foi chamado para dar continuidade ao propósito objetivado na formação de um povo. O princípio dessa linhagem ganhou força a partir do terceiro filho gerado por Adam (Adão), quando então o nome do Elohym de Ysrael passou a ser invocado.
    No diálogo kadosh se pode ver uma escolha direta sobre Avraham (Abraão), nas palavras ouvidas por ele “Sai-te da tua terra; e da tua parentela; e da casa de teu pai; para a terra que eu te mostrarei. “E far-te-ei uma grande nação; e abençoar-te-ei; e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção”. Bereshit (Gênesis) 12.1,2
    Se não houvesse predeterminação do Eterno YHUH para com o neto de Nachór (Naor), como então nenhum outro da sua família ou da terra em que residia foi assim tão galardoado? Ainda posso afirmar: Se houve uma escolha, é obvio que houve uma desconexão entre essa e as crenças ali existentes, caso contrário Avraham (Abraão) não precisaria sair da sua própria terra para servir ao EL de Ysrael. Esse, na verdade, não faz acepção de pessoas, porém não deixa de fazer das injustas condutas que contradigam a sua fiel palavra posta no princípio, no meio e no fim de uma imutável História por ele traçada com resumo já determinado.
    Pode haver alguma compatibilização kadoshl entre o obediente e o desobediente? Se isso é realmente cabível, não será impossível, então, existir igualdade entre a luz e as trevas; a crença e a descrença. Poderia tal comunhão ser possível entre essas formas diferenciadas? Para que tal possibilidade possa existir uma teria que se tornar igual à outra. A obediência não pode conviver em paz com a desobediência; nem a crença pode ser igual à descrença.

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  18. CONTINUAÇÃO:

    Povos Mesopotâmicos
    Sumérios

    Os criadores da primeira grande civilização mesopotâmica foram os sumérios. Provavelmente originaram a Ásia central, os sumérios, por volta do ano 3500 a.C., fixaram-se ao sul da Mesopotâmia, na região em que os rios Tigres e Eufrades desembocam no Golfo Pérsico. Aí estabelecidos, desenvolveram técnicas hidráulicas para armazenar a água que seria usada nos períodos de seca e para controlar as cheias dos dois grandes rios, evitando a destruição das plantações.
    Os sumérios desenvolveram um sistema de leis baseados nos costumes, foram habilíssimos nas práticas comerciais e criaram o sistema de escrita cuneiforme, assim chamado porque escreviam em plaquetas de argila com um estilete em forma de cunha.
    Os sumérios organizavam-se politicamente em cidades-estados como Ur, Nipur e Lagash. Cidade-Estado é a comunidade urbana soberana, ou seja, uma unidade política com características de Estado soberano.
    Cada uma dessas cidades era independente e governada por um patesi, que exercia as funções de primeiro-sacerdote do deus local, governador, chefe militar e supervisor das obras hidráulicas.
    Depois de longo tempo de autonomia, as cidades sumerianas se enfraqueceram, devido às lutas pela gemonia política. O enfraquecimento possibilitou as invasões de vários povos semitas.

    Religião
    A religião mesopotâmica era politeísta e antropomórfica. Cada cidade tinha seu deus, cultuando como todo poderoso e imortal. Os principais deuses eram: Anu, deus do céu; Shamash, deus do Sol e da justiça; Ishtar, deusa do amor; e Marduk, criador do céu, da Terra, dos rios e dos homens.
    Além de politeístas, os mesopotâmicos acreditavam e gênios, demônios, adivinhações e magias. Procuravam viver intensamente, pois achavam que os mortos permaneciam num mundo subterrâneo e sem esperanças de uma nova vida. Para eles a vida cotidiana e o futuro das pessoas podiam ser decretados pela posição dos astros no céu. (www.portalsaofrancisco.com.br)

    Após ter saído dessa terra tumultuada por invasões, batalhas, idolatrias, Avraham (Abraão) outra vez foi visitado pela palavra do Altíssimo, a lhe prometer a vinda de um filho gerado de suas próprias entranhas, para dar prosseguimento ao kadosh concerto genealógico. Aqui se observa o valor da linhagem sanguínea.
    Não podendo lhe conceber um filho por causa da sua esterilidade, Sarah (Sara) sua esposa, querendo lhe fazer feliz, ofereceu sua escrava Hagar (Agar), para que por ela ele pudesse se tornar pai. Com o nascimento de Ysmael Avraham (Abraão) pensou já ter o esperado herdeiro, não imaginando que a objetividade da promessa haveria de se cumprir um pouco mais tarde, na pessoa do seu filho Ytzchak (Isaque). Essa diferença na escolha entre o filho nascido e o que haveria de nascer, lhe foi revelada pelo próprio Eterno YHUH.

    Bereshit (Gênesis) cap. 17 vss. 20 21 - “Quanto a Ismael, também tenho ouvido: Eis aqui o tenho abençoado, e fa-lo-ei frutificar grandissimamente. Doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte”.

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  19. CONTINUAÇÃO:

    A separada indicação de um povo nesse diálogo do Eterno YHUH é clara, quando Ysmael foi congratulado com outra promessa fora da biológica formação de Ysrael. Fato em parte semelhante aconteceu com Esaú, que além de perder a primogenitura para seu irmão foi afastado da progressão genealógica da nação israelita.
    Se não há um apontamento sobre a predestinação de uma raça humana como muitos querem provar, por que o concerto não foi também para com Ysmael, Esaul e os descendentes desses? Estruturada nas torções textuais, tem gente trazendo desastrosas consequências diante do aprendizado bíblico por confusões dedutivas, causando graves desvios interpretativos.
    Tendo Yaakov (Jacó) recebido a primogenitura de seu irmão, essa foi confirmada pela bênção de seu pai Ytzchak (Isaque). Bereshit (Gênesis) 28: 3 4. A escolha de Yaakov (Jacó) Foi por vontade de quem? Teria sido por interferência de seus pais, ou do próprio YHUH? A resposta encontra-se no cap. 1 vss. 2 3 do livro de Melakyah (Malaquias); e cap. 9 vs. 13 da carta de Shaul (Paulo) aos romanos.
    Aquele que na sua obscuridade ver na predestinação de um povo uma forma injusta de procedimento, diga-me: se sou dono de trinta ovelhas e resolvo separar doze para minha propriedade particular, tenho ou não autoridade para fazer isto? Então, há injustiça da parte do Eterno El por ter separado um povo dentre todos os outros povos por ele criados? Será que a ovelha tem autoridade para dizer ao seu dono o que ele deve fazer? Como já foi mostrado anteriormente, o cap. 9 responde.
    Se o Eterno Elohym separou os descendentes de Yaacov (Jacó) para sua propriedade particular, o estrangeiro, em agradecimento a ele por ter obtido a oportunidade de se tronar enxerto, deve se dá por satisfeito em ter a chance de no meio desse povo poder habitar. Porém, isso não depende do que quer, ou do que corre, mas do EL de Ysrael que o escolhe por seu chamado.
    Na trajetória do teologismo a descendência de Ysrael implacavelmente tem sido menosprezada, questionada, perseguida e até mesmo condenada por ineptas mentes a se lembrar de suas desobediências, de seus castigos, de seus fracassos, mas nunca conseguindo detectar as muitas virtudes nela depositadas. Já que essa desconexa propagação não consegue ouvir as vozes do profetismo justo, citarei alguns textos referentes à libertação israelita estabelecida pela promessa provinda da própria boca do Eterno YHUH, na viva esperança de que dentre os obstinados alguns venham a se converter de seus desvios.

    Ezequiel cap. 39 vss. 21 a 29 - “E eu porei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. E saberão os da casa de Ysrael que eu sou o Eterno seu Elohym desde aquele dia em diante. E as nações saberão que os da casa de Ysrael, por causa da sua iniqüidade, foram levados em cativeiro, porque se rebelaram contra mim, e eu escondi deles a minha face, e os entreguei nas mãos de seus adversários, e todos caíram à espada. Conforme a sua imundícia e conforme as suas prevaricações usei com eles, e escondi deles a minha face. Portanto assim diz o Eterno YHUH: Agora tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Ysrael; terei zelo pelo meu santo nome. E levarão sobre si a sua vergonha, e toda a sua rebeldia, com que se rebelaram contra mim quando eles habitavam seguros na sua terra, sem haver quem os espantasse. Quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e for santificado neles aos olhos de muitas nações. Então saberão que eu sou o Eterno seu El, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí. Nem esconderei mais a minha face deles, quando eu houver derramado o meu espírito sobre a casa de Ysrael, diz o Eterno”.

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  20. CONTINUAÇÃO:

    Vs. 21 – No tempo da prometida redenção de Ysrael, a glória do Eterno YHUH há de se estabelecer no meio desse povo aos olhos de todos os goym (gentios), ainda não convertidos a israelitas. Nesse dia de libertação, salvação, descanso, saberá esses do grande amor de YHUH depositado sobre a semente de Avraham, Ytzchak e Yaakov. (Abraão, Isaque e Jacó). No livro de Yoel (Joel) cap. 2 vs. 27 tal testemunho pode ser visto na palavra do Elohym Eterno: “E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Eterno YHUH vosso El, e ninguém mais; e o meu povo não será envergonhado para sempre”.

    O juízo do Eterno YHUH sobre todas as nações será uma total destruição por terem rejeitado seu povo, como já foi esclarecido no cap. 30 vss. 10,11 do livro de Yrmeyahu (Jeremias). Tomando por referência os versículos acima, se pode afirmar que no julgamento divino Ysrael estará exaltado e todas as nações se prostrarão envergonhadas, devido a falto de reconhecimento sobre a predestinação do primogênito.
    Vs. 22 – Em toda sua trajetória, os descendentes naturais de Ysrael têm buscado não se afastar nome do seu Elohym onde habita sua esperança em herdar a terra prometida. Sem dar ouvidos ao sábio conselho do Eterno visto no livro de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 10 vs. 2, muitos que vieram a nascer dentre as nações têm aprendido seus costumes estrangeiros, chegando mesmo a invocar outros elym (deuses) através do aprendizado de denominações não pronunciadas por seus pais. Com isto, têm recebido ensinamentos vindos de muitos costumes pagãos, cumprindo assim a palavra de advertência em Devarim (Deuteronômio) cap. 31 vs. 16.
    Não obstante esse desvio, os descendentes do Ysrael natural junto com o enxerto passarão a ter conhecimento do nome do seu Criador, como se acha escrito no livro de Yeshayahu (Isaías) cap. 52 vs. 6 na promessa feita pelo Altíssimo Criador: “Portanto o meu povo saberá o meu nome, por esta causa, naquele dia; porque eu mesmo sou o que digo: Eis-me aqui”. Então se cumprirá o anunciado no versículo de Ezequiel aqui em definição, sobre todo aquele a quem o Tetragrama representativo do nome do Elohym de Ysrael estiver interiormente revelado.
    Vss. 23 24 – Esses versículos têm suas colocações dentro de uma maior proximidade com os pensamentos gentílicos, no espectro de um julgamento errôneo, crítico, invejoso, ilógico, de uma visão adquirida pelos apartados de Ysrael. Nessa tosca obscuridade interpretativa, crimes inexistentes têm sido apontados; descasos amplos têm se proliferado; acusações e condenações estão amplamente submissas ao orgulho; tudo numa guerra religiosa onde os bombardeios do individualismo são direcionados a um sistema não aceito pelos que repudiam à nação eleita.
    Conhecer as deficiências da trajetória israelita sempre foi algo da observação conceitual dos goym (gentios), tendo eles boa visão para enxergar estas coisas, só não tendo para compreender as bênçãos relacionadas que hão de vir, no tempo determinado, sobre a remanescência de todas as gerações provenientes de Ysrael.

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  21. CONTINUAÇÃO:

    Quando isto acontecer, as nações irão se envergonhar diante da repreensão do apóstolo Shaul (Paulo): “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus que os justifica”. Cego pelo orgulho, pelo fanatismo, o goy (gentio) apartado de Ysrael quer de qualquer forma impor uma justificação fora da pendência decretada, rompendo os limites antes promulgados. A quem Shaul se referiu como escolhidos? O próprio Elohym no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 44 vs. 1, diz: “Agora, pois, ouve ó Jacó, servo meu, e tu ó Ysrael, a quem escolhi”. A partir dessa revelação espero que os apartados de Ysrael, aqueles que na dureza de coração ainda aceitam fazer parte do povo da promessa, passem a conhecer a básica referência dessa gente. Se essa é a vontade do ETERNO desde o princípio, que ela seja recebida, amada, vista com honra, não sendo jamais rejeitada.
    Vss. 25, 26, 27 – Mesmo estando espalhados entre as nações, todos os israelitas naturais acham-se protegidos pela promessa de um esplêndido retorno, alicerçada na grande compaixão do seu fiel protetor que tem zelo por esse povo, chamado pelo seu nome. No tempo previsto todas as desobediências da nação eleita serão apagadas, por um perdão já dantes estabelecido pela própria boca do seu Elohym Olam como nos é mostrado nesse mesmo livro profético cap. 37, vss. 21, 22, 23.

    “Eis que eu tomarei os filhos de Ysrael de entre as nações, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos. E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas prevaricações, e os livrarei de todos os lugares de sua residência, em que pecaram, e os purificarei; assim eles serão o meu povo e eu serei o seu El”.

    Embora já esteja plenamente agraciado pela eterna benevolência, Ysrael se sentirá envergonhado da sua rebeldia com que trilhou o caminho da desobediência para com o imenso amor a ele dedicado, que agora lhe faz ver e entender a firmeza dum concerto inquebrantável. Unicamente por esse amor, essa gente será tirada de entre nações não sendo mais entre elas contada, porquanto habitará só. Então o Eterno YHUH mostrará sua santidade no meio do seu povo Ysrael aos olhos de todos os que rejeitaram seu eleito primogênito, quando por esse perfeitamente for exaltado com cânticos de louvores
    Vss. 28, 29. – Já no cumprimento da promessa, todos os descendentes de Yaacov (Jacó) se erguerão vitoriosos a tomar posse da terra prometida, na qual todos herdarão a salvação sem a exclusão de nenhum deles. A partir desse momento por toda uma eternidade, os herdeiros da promessa estarão com a kadosh Torah (santa Lei) do seu Elohym escrita em seus corações, para que não possam mais pecar.
    Sem querer ouvir a palavra posta na boca de Balaão, os Balaques desse tempo querem por determinação própria amaldiçoar a quem o Eterno YHUH não amaldiçoa; desprezar a quem ele não despreza; anular a quem por ele não é anulado; sim abençoado. Não aceitando essa realidade constituída, os defensores de uma fé não profética se firmam indevidamente em conceitos extrínsecos da justa contextualização, sem jamais aceitar que o eterno reino, por herança, é dos filhos de Ysrael.

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  22. CONTINUAÇÃO E RESUMO:

    Pode a fiel promessa do Eterno YHUH, ser invalidada? Dou testemunho que não. Infelizmente, mestres e doutores de nossos dias a estão invalidando, na busca de uma eterna salvação por uma graça desconexa da mesma. O homem agraciado para receber a vida eterna, tem dentro de si a viva confiança de que entrará na terra da herança, pelo que foi prometido a Avraham (Abraão) e sua semente.
    A existência de uma divina predestinação decretada sobre um povo não deve de forma alguma ser anulada, visto se achar firmada na palavra brotada da própria boca do Elohym de Ysrael a determinar essa prioridade genealógica. Se alguém a rejeitar, que o faça, se tornando assim parte do anti-semitismo grego-romano já espalhado entre as nações na forma de vinho prostituinte, que a muitos está embriagando, desviando, condenando.


    HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA י ה ו ה YHUH, o único que pode salvar.


    BARUCH RABÁ B’ SHEM י ה ו ה YHUH.

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    BLOG: alertaisraelita.blogspot.com


    ATENCIOSAMENTE,


    YAHOSHAFAT BEN YAACOV.

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  23. Respostas
    1. Shalom, meu prezado achy (irmão) Gilmar Fontes.

      Que as bênçãos de י ה ו ה YHUH sejam sempre contigo, com tua casa e com todos os que te ouvem.

      Tendo recebido permissão pela essência da tua humildade para expor assuntos no teu blog, tenho que ir além do agradecimento para com tua pessoa. Porém, me coloco na humilde posição de ser aceito ou rejeitado dentro do sistema exegético por mim promulgado, mas não elaborado, porque, sem a presença do Ruach Kadosh (Espírito Santo), nenhum bom conhecimento me seria possível. Todah (Obrigado), servo do Altíssimo, e que a porta estreita sempre esteja aberta para ti.

      Nesta oportunidade, apresento aqui um tema sobre quem na verdade é o Imanuel (Emanuel) descrito em Yshayahu (Isaías) 7: 14.

      Shalom.

      Atenciosamente,

      Yahoshafat Ben Yaakov

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  24. A JOVEM DA PROFECIA DE 7: 14 DE YSHAYAHU

    Muitos rastreadores bíblicos têm errado na visão diante do significado profético da pessoa do Mashiach (Messias), o homem, o conceituando de formas contrárias a seus requisitos genealógico, espiritual. Tanto são dessa forma, que vemos como exemplo a profecia do cap. 7 vs. 14 do livro de Yshayahu (Isaías) amplamente extrapolada por deduções não compatíveis com a realidade da História, quando muitos afirmam o Imanuel (Emanuel) anunciado como sendo a pessoa do Mashiach (Messias) prometido, enquanto que outros acham ser o filho de Acaz.
    Se esses estudiosos buscassem a razão e a lógica da justa causa, por certo não deixariam jamais de entender que nenhuma indicação há, dentro da perfeição profética, a ser compatível com a incoerência dessas formas. Isso pode ser visto através de versículos estabelecidos dentro do referente capítulo, nas evidências transparentes para qualquer visão poder enxergá-las.

    Versículo 14 – Forma traduzida de João Ferreira de Almeida, Edição de 1969 – “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome EMANUEL”.

    Texto de acordo com o original – “Portanto o mesmo YHWH (Senhor) vos dará um sinal: Eis que ha almah (a jovem) está grávida, e dará à luz um filho, e será o seu nome IMANUEL”.

    Como já foi mostrado por outros estudiosos, numa confusão tradutiva que veio a criar muitos equívocos e desvios, os gregos, na sua Tradução, de forma incorreta substituíram a palavra hebraica almah cujo significado é jovem, pela palavra grega “parthenos” (virgem). Essa falha veio a prosperar dentro “do cristianismo” que tem se firmado numa concepção virginal, com isso rompendo todos os termos proféticos nos quais a palavra de Elohym (Deus) estabelece um Mashiach (Messias) descendente de Davi, conforme a carne, vindo a ser gerado de um varão da mesma descendência.
    Por outro lado, ter o Imanuel (Emanuel) na condição do prometido davídico é torcer conceituadamente todos os pontos realísticos da revelação, principalmente na pessoa de Míriâm (Maria) esposa de Yosef (José), por não ser jamais a jovem anunciada pelo profeta. Seria a esposa de Acaz? De maneira nenhuma, podendo tal afirmativa ser comprovada através de dados numericamente históricos.
    De acordo com a Bíblia de Jerusalém pela Tradução Portuguesa página 574, o reinado de Acaz teve seu início no ano 736 findando-se no ano 716 antes da era comum (aec). Subtraindo 716 de 736, podemos ver que a duração desse reinado se deu num total de vinte anos.
    De acordo com II - Reis cap. 16 vs. 2; II - Crônicas cap. 28 vs. 1; o domínio de Acaz permaneceu por um período de apenas dezesseis anos dentro do total acima descrito, ficando assim um tempo vago até que Ezequias, estando com vinte e cinco anos de idade tomou posse do reino, subindo ao trono conforme a herança.
    Agora façamos os cálculos para vermos com quantos anos estava o mesmo quando seu pai começou a reinar: Subtraindo o tempo do domínio acaziano de sua idade quando passou a tomar posse do trono, se ver: 25 – 16 = 9. Tirando dos nove os quatro referentes ao tempo vago, temos: 9 - 4 = 5. Amparado nessas evidências numéricas, afirmo que o Imanuel (Emanuel) da profecia jamais foi Ezequias, visto já haver ele nascido quando seu pai se tornou rei, tendo nessa época cinco anos de idade. Ainda faço saber, que a mensagem feita por Yshayahu (Isaías) aconteceu quando Acaz já estava reinando.

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  25. CONTINUAÇÃO:

    Outra falta de coerência entre Ezequias e o profetizado, se acha no significado: “Conosco está El (D'us)”. Como referência concreta dessa junção, o livro de Zekaryah (Zacarias) no seu cap. 8 vs. 23 nos permite compreender a vinda de um tempo em que todos os estrangeiros, se aderindo a Ysrael, dirão: “Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco”.
    Se os goym (gentios) reconhecendo a eleita posição da nação israelita podem dizer: “El (D'us) convosco está”, é lógico que esse povo, sem nenhuma dúvida pode afirmar: “Conosco está El (D'us)”. Aqui se pode notar uma junção do Imanuel com o Ysrael a ser comprovada no livro de Yshayahu (Isaías), vista no cap. 8 vs. 8, onde a profecia faz um alerta ao Imanuel (Emanuel) sobre uma invasão.

    “E passará a Judá inundando-o, e irá passando por ele e chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel”.

    Será que a última frase descrita no referente versículo, teve seu direcionamento à pessoa de Ezequias? Será que foi uma referência à pessoa do Mashiach (Messias), não tendo esse ainda vindo em carne? Essas alusões não devem ser aceitas como fidedignas, porquanto a frase faz menção de um povo não de uma única pessoa. No verso 10 do mesmo capítulo a equivalência de Ysrael para com o Imanuel (Emanuel) é transparente.

    “Tomai juntamente conselho, e ele será dissipado; dizei a palavra, e ela não subsistirá, porque Deus é conosco”.

    Se a palavra conosco equivale a mais de uma pessoa, é obvio que a mensagem de alerta vista pela última frase tem seu direcionamento voltado para uma nação. Sendo assim, fica evidente que a perfeição frasal se qualifica na seguinte forma: “E a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Ysrael”.
    Se a jovem profetizada não é a esposa de Acaz, nem tão pouco aquela que no seu ventre, segundo a carne, recebeu o descendente davídico, a nova Yahushalaim (Jerusalém) se desponta como principal personagem da profecia na equivalência da jovem grávida. No livro de Yshayahu (Isaías) 54: 1 isso pode ser comprovado, com evidência intrínseca às duas mensagens.

    “Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; exulta de prazer com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto; porque são mais os filhos da solitária, do que os filhos da casada, diz o ETERNO”.

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  26. CONTINUAÇÃO:

    De acordo com o ensinamento de Shaul (Saulo) visto no livro de gálatas 4: 26, a estéril mencionada é a Nova Yahushalaim (Jerusalém). Como e por que razão foi ela declarada estéril? Sendo que seus filhos irão nascer da ressurreição e transformação final, assim foi ela chamada por ainda não ter dado à luz aos que retornaram ao pó da terra, adormecidos no Adon (Senhor). Essa esterilidade findou-se com a vinda do Príncipe da paz, quando ele ressuscitou, se tornando primogênito dentre todos os que haverão de despertar na ressurreição final.

    Yshayahu (Isaías) cap. 66 vss. 7,8 - “Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, deu à luz um filho. Quem jamais ouviu tal cousa? Quem viu cousas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”.

    Quanto a nascer uma terra num só dia e uma nação de uma só vez, essa parte da mensagem se refere ao povo israelita formado pelas doze tribos compostas do natural e do enxerto, que num só dia, dia da ressurreição, nascerá como nação perpétua e gloriosa. A partir daí, as nações saberão que conosco está El, no Imanuel renascido.
    Sendo que a parturiente da profecia é a vindoura e renovada Yahushalaim, o Imanuel (Emanuel) profetizado, sem dúvida alguma é Ysrael. Quando Yshayahu (Isaías) disse: “Eis que a jovem está grávida”, obviamente se referiu à Nova Yahushalaim (Jerusalém), também Tzion (Sião) celestial, a qual se achava grávida de todos os kadoshim (santos) retornados ao pó da terra, de onde todos vieram.

    Versículo 16 - “Na verdade, antes que esse menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra de que te enfadas, será desamparada de seus dois reis”.

    A História tem dado testemunho das desobediências de Ysrael para com o seu Eterno Criador, desde a sua saída do Egito até aos dias de hoje. Dispersado por toda a terra tem sido diariamente contaminado por muitas influências pagãs, sofrendo com isso as conseqüências por todos os seus devaneios quando é perseguido, odiado, expulso das nações e até mesmo exterminado.
    Quanto à situação de sua terra natal, basta se ouvir um noticiário na TV para se ver o quanto está desamparada quando diariamente tem sido agredida por homens e carros bomba; por doutrinas não condizentes com a sua fé; também muitas outras contaminações.
    Diante dessas muitas profanações e agressões a nação israelita, passageiramente, tem se achado sem a proteção de seus dois Reis: o Elohym (D’us) Todo Poderoso; e o Mashiach (Messias). Quando o Ysrael eleito aprender a rejeitar o mal e a escolher o bem, então novamente sua terra será protegida, porquanto nenhum mal poderá mais existir em toda sua extensão.

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  27. CONTINUAÇÃO:

    Com essa profética redenção o anunciado no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 11 vs. 9 Se revelará diante das nações na glória que o ETERNO lhe dará. Enquanto isso não entrar em pratica no coração da nação israelita, certo é que a cidade kadosh (santa) continuará sendo pisada por incircuncisos, religiões pagãs, inimigos políticos, até que o tempo concedido aos gentios esteja completo.

    Versículos 17, 18, 19. – “Mas o ETERNO fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá”. “Porque há de acontecer que naquele dia assobiará o ETERNO às moscas, que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que andam na terra da Assíria”. “E virão, e pousarão todas nos vales desertos e nas fendas das rochas, e em todos os espinhos e em todas as florestas”.

    Nesses três versículos uma influência simbólica no conteúdo da mensagem profética pode ser vista assim: o rei da Assíria uma representação do chefe mais alto da hierarquia cristã de Roma. Esse poder religioso tendo se proliferado sobre muitas nações chegou também a Terra Kadosh (Santa), onde seu domínio por muitos de seus aliciados diretos ou indiretos busca sufocar o direito de primogenitura de Ysrael. Dentro desses termos proféticos, moscas, abelhas, simbolizam os adeptos do romanismo diretos e disfarçados, defensores da profana doutrina anti-semita a cada dia se espalhando mais por toda a terra.

    Zekaryah (Zacarias) cap. 14 vss. 1,2. - “Eis que vem um dia do ETERNO, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não sairá da cidade”.

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  28. CONTINUAÇÃO E RESUMO:

    Essas distantes nações são tidas na mesma equivalência do romanismo anti-semita, que se ajuntarão para pelejar contra os filhos e o solo da kadosh (santa) cidade. Elas atacarão com armas de guerra, misticismo, isolamento dos requisitos referentes aos costumes da doutrina dos profetas de tal forma, que a desistência para com a verdade será grande. Sob esse clima de pavoroso constrangimento, a descendência israelita haverá de se sentir indefesa perante a presença de seus adversários, carnalmente mais poderosos.
    Nos versículos 3, 4, 5, do mesmo capítulo, é mostrado que a libertação de Yahushalaim (Jerusalém) se dará pela intervenção direta do próprio ETERNO, que descerá no monte das oliveiras para salvar seu povo e destruir todas estas nações opressoras do seu primogênito.

    Mykayahu (Miquéias) cap. 5 vs. 3. – “Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz, então o resto de seus irmãos voltará com os filhos de Israel”.

    Será que os escolhidos e chamados dentre as nações já retornaram com os filhos de Ysrael? Se isto ainda não aconteceu, então a que está grávida ainda não deu à luz seus filhos. Se esta profecia tivesse seu direcionamento à esposa de Yosef (José), como muitos assim conceituam, teria falhado devido ao Ysrael disperso ainda não haver retornado com Yaheshuah à terra prometida. Isso confirma o restante de seus irmãos a voltar na ressurreição, dia em que todos serão resgatados pelo príncipe davídico.
    Como ficam a situação de Míriâm (Maria) e da esposa de Acaz perante essa contextualização profética? Diante destas explicações, como se sairão aqueles que torcem a realidade dos fatos? Os filhos dispersos de Ysrael, todos os descendentes naturais, retornarão com os restantes eleitos à terra prometida quando Tzion (Sião) tiver dado à luz aos que ressuscitarão. Enquanto isso não acontece, a descendência de Ysrael permanecerá sufocada, até que a firme promessa possa no devido tempo se manifestar gloriosamente. Assim, voltarão a seus termos guiados e governados por Yaheshuah ha Mashiach (Messias).
    O próximo assunto será voltado para uma pergunta: “O MASHIACH JÁ VEIO, OU VIRÁ”? Nesse estudo, se YHWH me permitir, buscarei mostrar uma grande obra vista dentro das profecias, diante da qual a sabedoria dos sábios tem se encolhido e a prudência dos prudentes tem se escondido.

    OBS. Todos os estudos desse Blog já são registrados, comprovados em cds.

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    HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA YHWH QUE CHAMO DE YHUH. AMEIN.
    FIQUEM NA SHALOM.

    ATENCIOSAMENTE,

    YAHOSHAFAT BEN YAACOV.

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  29. Respostas
    1. Shalom a todos os que ouvem ao achy (irmão) Gilmar Fontes. Que as gotas da Imensa Sabedoria de YHUH não cessem de cair sobre vós, e que a porta estreita esteja sempre aberta diante da vossa presença.

      Também clamo ao Eterno י ה ו ה YHUH para que as distorcidas divisões dentre seu povo sejam apagadas e a multiplicação unificada permaneça em processo de evolução do homem para com o Mashiach.

      Quanto a ti, prezado achy Gilmar, que a Palavra de י ה ו ה YHUH nunca te falte, e que o cântico suave de louvor a ele, no seu grande amor, enriqueça em glória e santificação a voz daquela que ele te deu como adjutora.
      Três vezes digo: HaleluYah! HaleluYah! HaleluYah! E uma vez a cada vez confirmo: Amein.

      A seguir o estudo: O MASHIACH JÁ VEIO, OU VIRÁ? Essa justa mensagem se acha direcionada para os achym (irmãos) que não acreditam que o mediador da nossa salvação veio em carne, e que virá segunda vez num corpo imortal e glorioso. Meditação na prudência e prudência na meditação, para que o entendimento não vos falte. Amein.

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  30. O MASHIACH JÁ VEIO, OU VIRÁ?

    Antes de mostrar a essência dos termos proféticos direcionados à vinda do Sar Shalom (Príncipe da Paz), o prometido davídico, faço questão de frisar aqui algumas das muitas montagens instituídas pelo romanismo religioso pagão, o que veio a causar turbulências interpretativas no âmbito da sabedoria humana. Com isso, a rejeição e aceitação entraram por desvios onde a sabedoria dos sábios tem perecido e a prudência dos prudentes tem se escondido. Yshayahu (Isaías) 29: 14. Não te esqueça que esse fracasso entre os doutos provém de uma obra maravilhosa e assombrosa que YHUH prometeu realizar no meio de um povo. Que povo seria esse? O nosso povo yhudih (judeu). Observe que a Palavra dele diz: “No meio deste povo”.

    MONTAGENS

    As muitas montagens em torno da pessoa do Mashiach têm se desconectado do sistema profético, lhe proporcionando uma glória não aceita por ele, cujo louvor e merecimento não provêm dos homens, sim do ETERNO que o enviou.

    O primeiro erro interpretativo se acha na hereditária semente descrita em Bereshit (Gênesis) cap. 3 vs. 15, sendo essa equivocadamente acatada como a pessoa do Mashiach (Messias) de Ysrael, mediador da salvação. Tomando por lógica que a mulher brotou do homem e não o homem da mulher, fica esclarecido que a semente da mulher é todo vivente da masculinidade humana.
    Existe amizade na cobra para com o homem, ou nesse para com a cobra? Espero que todos os que adoçam com sal e salgam com açúcar reflitam nisto, na admissão de que a semente de Avraham (Abraão) se multiplicou como as estrelas dos céus, como a areia do mar, sendo tal fato confirmado por promessa também com Yitzhak e Yaakov (Isaque e Jacó). Bereshit (Gênesis) 22: 17; 26: 4; 28: 14.
    De acordo com os textos acima essa semente poderia ser uma única pessoa? Relativamente não. Diante das numerosas versões biblicamente traduzidas, não há como duvidar das probabilidades de que um grande número de alterações possa ter sido infiltrado dentro da História, por dogmas de um paganismo do passado estabelecido no nosso presente. Esse tem como único objetivo contaminar o futuro, o tornando incerto, para que equívocos e desvios continuem prosperando no caminho da exatidão.

    Devarim (Deuteronômio) cap. 18 vss. 17,18. – “Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhas falará tudo o que eu lhes ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele”.

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  31. CONTINUAÇÃO:

    Ao buscar o fundamento dessa mensagem profética, um grande número de exegetas reconhece na pessoa do Mashiach (Messias) esse cumprimento. “O escritor do livro de atos” buscando trilhar por essa mesma dedução, faz questão de citar o texto profético no cap. 3 vss. 22 23 de sua escrita, sem diretamente afirmar ser o Mashiach (Messias) o profeta anunciado por Mosheh.
    No seu eloquente diálogo faz um relato sobre o mesmo, para só a partir daí criar uma suposta transparência de que no Adon י א ה שׁ ו ע ה Ya he shuah a profecia se cumpriu, torcendo assim a realidade. Confirmando tal evidência, no início do mesmo livro da Torah (Lei) 1: 37, 38, falando a Ysrael sobre a terra prometida e de quem o haveria de conduzi-lo, num claro diálogo o profeta Mosheh (Moisés) esclarece esse assunto falando quem seria seu sucessor: “Também י ה ו ה (YHUH) se indignou contra mim, por causa de vós, dizendo: Também tu lá não entrarás. Yahoshua, filho de Num, que está em pé diante de ti, ele ali entrará”.
    O profeta semelhante que haveria de surgir dentre os irmãos se acha identificado na seguinte frase: “Que está em pé diante de ti”. Para está de pé, obviamente estava levantado no presente daquele tempo. Essa frase é um referencial a Yahoshua (Josué), filho de Num, que diante do profeta Mosheh (Moisés) se encontrava. Descendente da tribo de Efraim, a mais guerreira dentre as doze, foi ele escolhido pelo próprio Elohym (D'us) de Ysrael para guiar seu povo à terra prometida conforme a promessa antes estabelecida ao nosso pai Avraham, em cuja semente são benditas as nações que a ela se aderirem.

    Bamidbar (Números) cap. 27 vss. 18 21 - “Toma para ti a Yahoshua, filho de Num homem em quem há o Ruach, e põe a tua mão sobre ele. E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles. E põe sobre ele a tua glória, para que obedeça toda a congregação dos filhos de Ysrael”.

    Após receber todas essas instruções, Mosheh se reuniu com o Kohen (sacerdote) Eleazar e toda a kahal (congregação) para anunciar aquele que o haveria de substituir, como está testemunhado nos versículos 22 23 do mesmo capítulo de Bamidbar, vistos na subsequência do assunto em análise.

    “E fez Mosheh como י ה ו ה YHUH lhe ordenara: Porque tomou a Yahoshua, e o apresentou perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e sobre ele pôs as suas mãos, e lhe deu mandamentos, como YHWH ordenara pela mão de Mosheh”.

    Esse profeta semelhante à Mosheh citado em Devarim (Deuteronômio) cap. 18 vss. 17 18, sem dúvida alguma foi Yahoshua (Josué). Dentro desse transparente contexto, posso fidedignamente afirmar que o texto não é uma referência voltada para o Mashiach prometido. Equivocadamente visto em textos bíblicos que não dizem respeito à sua pessoa, tem recebido uma glória humana não benquista por ele, que declara no livro de Yochanan (João) 5: 41 não aceitar glória de homens.

    Yshayahu (Isaías) cap. 42 vss. 1 a 4 – “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Ruach sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça. A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; em verdade produzirá o juízo. Não faltará nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina”.

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  32. CONTINUAÇÃO:

    O teologismo em sua interpretação tem qualificado a pessoa do Mashiach (Messias) como sendo esse servo do texto profético, não sendo isso correto. Essas errôneas definições interpretativas têm subjugado constantemente os corretos interesses daqueles que têm se encarregado de mostrar a verdade dos fatos, tudo por causa da própria ambição a querer impedir a essência da realidade.
    O mérito do Adon י א ה שׁ ו ע ה Ya he shuah indiscutivelmente consiste no desempenho de sua justa missão redentora, sendo através disso galardoado por uma glória emanada diretamente do alto. Testemunhando sobre essa plenitude que do Eterno Pai lhe vem, ele deixou transparente a sua não aceitação em ser bajulado com leigas glorificações de homens. Yochanan (João) 5: 41.
    Tomando por justo exemplo esse seu ensinamento, não devemos criar montagens textuais para exaltá-lo onde a exaltação a ele não é dirigida, porquanto isto seria um afrontamento para com a imutável palavra do Altíssimo Elohym (D'us) de Ysrael. Num posicionamento onde as torções não devem deixar de ser destorcidas, faço aqui um convite a todos os desejosos de um conhecimento justo, para juntos nos adentrarmos nessa textualização.
    Nessa iniciativa tenho certeza que o melhor caminho para o aprendizado está no saber ouvir; no afastamento do egocentrismo; na rejeição ao fanatismo mitológico de dogmas religiosos; procedimentos que podem fazer do aluno professor e do professor aluno. Nessa iniciativa não busco só ensinar, mesmo porque também sou aprendiz a trocar idéias com todos os que se posicionam dentro da mesma linhagem cultural.
    Dificilmente “os mestres” aceitarão a verdade que dos discípulos venha, porque isto seria, talvez, uma forma de humilhação para o seu egocêntrico nível intelectual, o que lhes permite ficar no ridículo de não vir para o caminho da luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Desde que os homens, se firmando na força da letra passaram a desprezar a sabedoria do Ruach Kadosh (Espírito Santo), as torções têm se expandido multiplicadamente a cada dia; a verdade quase não é encontrada; o entendimento tem se tornado escasso perante os que se dizem sábios.
    Quem poderá dar um basta definitivo em todas essas imprudências? Dou graças a י ה ו ה YHUH pela vinda do seu Filho י א ה שׁ ו ע ה Ya he shuah ha Mashiach que há de vir para desfazer todas essas toscas interpretações individualistas. Sim! Na sua vinda doutores e mestres da letra serão envergonhados, quando, a partir daí, poderão compreender o quanto o orgulho adquire poder para cegar; contaminar; e para ensurdece

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  33. CONTINUAÇÃO:

    Versículo 1 – “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Ruach sobre ele; juízo produzirá entre os goym”.

    O início desse versículo aponta um servo sustentado pela proteção de י ה ו ה YHUH : “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho”. Quem seria esse a está na posição de principal personagem dentro da profética mensagem? Em outros textos contidos no mesmo livro, podemos obter a correta resposta que nos permitirá conhecê-lo. No cap. 41 vss. 8, 9, vemos י ה ו ה YHUH advertindo seu povo acerca da fabricação dos ídolos.

    “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Yaakov, a quem elegi; semente de Abraão meu amigo? Tu a quem tomei desde os fins da terra e te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse: Tu és o meu servo, a ti escolhi e não te rejeitei”.

    Nesse referencial acima se observa a eleição de Ysrael na qualificação de servo, o que o deixa diretamente numa posição primordial dentro da mensagem do capítulo 42. No versículo 10 do mesmo capítulo 41, essa confirmação vem à tona quando o Altíssimo Criador diz: “Não temas porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Elohym: eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
    A palavra sustento, também equivalente a sustenho, se identifica no texto como: Amparar, fortalecer, proteger, o que deixa Ysrael ainda mais condicionado a ser o servo eleito principalmente quando se dirigindo a ele, o mesmo ETERNO decreta que o elegeu. Mostrando ainda sobre esse a sua complacência, no cap. 44 vs. 22 também diz: “ Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem: torna-te para mim, porque eu te remi”. Para com Ysrael a alma de YHUH se compraz, ficando ainda mais esclarecido nos livros de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 31 vs. 20; e Ezequiel cap. 39 vs. 25.
    Ainda no mesmo cap. 44 vs. 3 do livro de Yshayahu (Isaías), referente ao texto aqui em estudo YHUH El Shaday reafirma a presença do seu Ruah Kadosh (Espírito Santo) sobre os filhos e filhas de Ysrael. Esses hão de profetizar nos últimos dias, cumprindo-se assim as palavras do Adon (Senhor) Yaheshuah de que a mensagem do reino haveria de ser pregado por toda a terra, o que já se pode comprovar na vista manifestação do povo Yhudih (judeu).

    “Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Ruach sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes”.


    Essa profecia está intrínseca ao texto profético do livro do profeta Yoel (Joel) cap. 2 vss. 28, 29, indicando que essa mensagem está direcionada para os descendentes biológicos da nação israelita e não para toda a carne, com exceção do enxerto chamado para se tornar parte desse povo eleito. Se fossemos tomar essa equivalência sobre todas as pessoas, de forma generalizada nesse presente mundo os adeptos da criminalidade, prostituição e tantas outras contaminações estariam nessa bem-aventurança. Fica então evidenciado que a profecia se refere a toda a carne dos descendentes de Ysrael. Isso não exclui, é obvio, aqueles que são chamados para se tornarem enxertos da oliveira procedente de Shet, Shem, Avraham, Ytzchak, Yaakov e seus doze filhos representantes das doze tribos.

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  34. CONTINUAÇÃO:

    “E há de ser que depois derramarei meu Ruach sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias derramarei o meu Ruach”.

    Isso se encaixa de forma correta na terceira frase vista no texto contido no livro de Yshayahu (Isaías), o profeta, mostrando incontestavelmente o pensamento supremo a revelar a incógnita da mensagem no conteúdo textual. As duas palavras textuais: posteridade; descendentes; sem qualquer possibilidade contraditória para com a profética mensagem, tiram quaisquer dúvidas quanto à posição de Ysrael, de ser ele o servo especificado.
    Uma transformação fora da objetividade do pensamento direcionado, nessa profecia como em tantas outras tende a provocar a possibilidade de uma transmutação serviçal a contradizer a vontade de י ה ו ה YHUH, que escolheu Ysrael desde a promessa feita a Avraham (Abraão). Essa fiel escolha se confirmou nos doze filhos de Yaacov (Jacó), com a evolução das doze tribos.

    Versículo 2 – “Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça”.

    O povo yahudih (judeu) mesmo tendo estado diante de tantos dissabores, pelos quais tem sido perseguido, os tem suportado como ovelha muda. Enquanto “religiões” estão individualmente a se exaltar cada uma querendo ser a mais perfeita, a Kahal (congregação) de Ysrael, eleita no meio dessas potências religiosas, busca socorro no seu Elohym (D'us) sem se exaltar, sem gritarias por ruas e praças. Poderia haver maior referência textual indicativa que a conduta religiosa desse povo? Afirmo que não. Os versículos 19 20 mostram que o Mashiach (Messias) não é o servo declarado na textualização.

    “Quem é cego, senão o meu servo, ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o galardoado, e cego como o servo de י ה ו ה (YHUH)? Tu vês muitas cousas, mas não as guardas: ainda que tenha os ouvidos abertos, nada ouve”.

    Cegueira e surdez poderiam ser um referencial ao Mashiach prometido? De forma nenhuma, porque em todas as coisas no que diz respeito à vontade de י ה ו ה YHUH foi ele todo obediente. Observando atenciosamente o vs. 8 do cap. 43 dá para se resumir o servo a não enxergar, a não ouvir: “Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos”.
    Há como exegeticamente não se afirmar que o servo anunciado no capítulo 42 do livro do profeta Yshayahu (Isaías), é um povo e não uma única pessoa? Por esse e por muitos outros equívocos Ysrael tem sido levado ao descaso quando injustamente é afastado de suas origens e benefícios. Isso também tem provocado glorificações sobre o Mashiach, contrariando assim o seu ensinamento no livro de Yochanan (João) cap. 5 vs. 41, quando ele diz: “ Eu não recebo glória de homens”.
    Se ele fosse o servo descrito no texto profético aqui em discussão, teria que está na equivalência de cego, surdo, pormenores atribuídos diretamente à eleita descendência israelita. Esse servo, mesmo em desobediências para com seu Elohym (D’us), jamais por ele foi esquecido, visto a promessa permanecer firme para com Avraham, Yitzhak, Yaakov (Abraão, Isaque, Jacó).

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  35. CONTINUAÇÃO:

    A forma de raciocínio extrapolado tem sido injetada não só por deduções de muitos estudiosos bíblicos, mas também por equívocos de traduções que deixam falta de credibilidade em vários escritos evangélicos. Dentre todos esses pode ser visto o capítulo 2 do livro de Matyahu (Mateus) através de alguns versículos, onde montagens ainda não vistas ou abafadas por muitos teólogos trazem um realce profético incorreto, por contradição à essência da exegese contextualizada.
    Propagar o não autorizado por YHUH é se adentrar por caminhos tortuosos, ficando isso bem claro quando no livro de Yrmeyahu (Jeremias) cap. 23 vs. 21, ele adverte: “Não mandei os profetas, e, todavia eles foram correndo; não lhes falei a eles, e, todavia eles profetizaram”. E ainda no versículo 16, também avisa: “Portanto assim diz YHWH dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades: falam da visão do seu coração, não da boca de י ה ו ה (YHUH)”.

    Matyahu cap. 2 vss. 14 15. – “E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. E esteve lá até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte de י ה ו ה (YHUH) pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho”.

    Na penúltima e na última frase desse texto, “o escritor” desse livro evangélico buscou insinuar que a fuga de Yosef (José) ao Egito aconteceu para o cumprimento da mensagem profética, que denota um filho de י ה ו ה YHUH por ele a ser chamado. A base contextual quando examinada com meditação, demonstra um diálogo destinado a uma ocorrência concretizada e não a se concretizar, o que põe Ysrael como principal personagem do assunto.
    A única descrição a corresponder diretamente com o texto evangélico encontra-se no cap. 11 vs. 1 do livro de Osheyah (Oséias) onde י ה ו ה YHUH diz: “Quando Ysrael era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu filho”.
    Quem estava no Egito, quando por misericórdia e amor Elohym (Deus) chamou para libertar? Creio a resposta não ser difícil, desde quando se saiba que prisioneiro e debaixo do jugo dos egípcios lá se achava Ysrael. O texto evangélico não condiz com a profecia, pois o filho recebeu chamado para sair do Egito não para ir ao mesmo, Evidenciando essa afirmativa, a mensagem do livro de Osheyah (Oséias) é um referencial direto à nação israelita.
    Ainda em contradição com o profetismo, o cap. 2 vss. 17 18 do livro de Matyahu cometem mais um deslize ao estabelecer, na morte das crianças decretada por Herodes, o cumprimento da profecia descrita no cap. 31 vs. 15 do livro do profeta Yrmeyahu (Jeremias).
    Não é necessário muito esforço para se saber que a mensagem do profetismo é dirigida unicamente à nação israelita: o vs. 10 fala sobre o ajuntamento dos filhos de Ysrael; o vs. 11 demonstra uma perpétua libertação para esse povo; o vs. 12 aponta o retorno dessa gente a sua terra natal; os vss. 13 14 falam de uma grande alegria festiva desses eleitos ao retornarem à Tzion (Sião); o vs. 15 fala do sofrimento dessa gente espalhada dentre as nações; o vs. 16 refere-se a uma perpétua consolação sobre Raquel e seus filhos, semente biológica de Yaacov (Jacó) que veio a se tornar a nação predestinada.
    Como resumo desse assunto, no vs. 17 há uma fiel declaração da parte de YHWH referente ao fim dos tempos, a confirmar uma perpétua salvação para todos os israelitas procedentes das três raízes dos doze patriarcas. Tomando como base essas evidências contextuais, posso afirmar que a matança decretada por Herodes não foi o cumprimento da profecia do livro de Yrmeyahu (Jeremias) no seu capítulo 31 versículo 15, de forma generalizada, a não ser no entendimento edificado na falta de visão.

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  36. CONTINUAÇÃO:

    Melakyah (Malaquias) cap. 4 vss. 5, 6. – “Eis que eu vos envio o profeta Elyahu, antes que venha o dia grande e terrível de YHWH. E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição”.

    No livro de Matyahu cap. 11 vs. 14, há uma descrição referente à vinda do Elyahu (Elias), “na qual há um testemunho da parte Yaheshuah, que denota ter isso se cumprido em Yochanan (João) Batista”. Ele disse, ou disseram? Vendo com atenção a mensagem evangélica em equivalência com a profética, se pode conceituar se o Batista foi o Elyahu (Elias) que haveria de vir ou não.
    Quais os principais requisitos da vinda do profeta da conversão? O coração dos pais convertido aos filhos; e o coração dos filhos convertido aos pais. Melakyah (Malaquias) 4: 5 6. Com a vinda do suposto precursor, tais cumprimentos se deram? Num mundo ainda repleto de contradições nos ambientes familiares, de divergências religiosas, será que a missão reconciliadora de Yochanan (João) veio a surtir o efeito decretado? Se não surtiu, então “o Elias Batista” falhou, por não conseguir cumprir a missão que lhe fora dada.
    Vamos ao contexto: No livro de Yochanan (João) cap. 1 vss. 19, 20, 21, sendo interrogado o Batista foi bastante claro quando declarou não ser o Mashiach (Messias) prometido, nem o Elyahu (Elias) a ser envidado. Se ele deu tal testemunho, como fica, pois, a situação dos que o posicionam como o mensageiro descrito em Melakyah (Malaquias) 4: 5 6? Fica difícil, porque isso seria como promovê-lo a uma posição por ele mesmo negada.
    Não devemos de forma alguma esquecer que a vinda do conversor anunciado dar-se-á num tempo próximo ao Juízo Final, na forma de um despertar a operar no interior daqueles que são chamados a entrar na salvação. Esse tempo já está acontecendo pelo retorno do remanescente de Ysrael às suas origens, quando a língua hebraica e a Torah (Lei) se erguem com força, por meio de grupos que buscam a unificação da doutrina de todos os kadoshim neviim (santos profetas). Essa é fundamentada numa só fé, que desde o princípio nos foi dada.
    Nesse reavivamento semita, embora não seja visto pela visão da carne o Elyahu (Elias) a vir já se acha operando na junção profética entre pais e filhos, porquanto a sua vinda tem se dado no malach (anjo) declarado e visto no livro de Revelação (Apocalipse) 14: 6 7, na visão obtida por Yochanan (João) que disso dá testemunho.

    “E vi outro malach voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno para proclamá-lo aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Elohym, e dai-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.

    Adorar unicamente o verdadeiro nome do Elohym de Ysrael e honrar a sua lei obedecendo toda a sua vontade, essa é a mensagem trazida pelo profeta Elyahu (Elias) na pessoa do mensageiro apocalíptico, que tem conduzido a fé dos profetas ao coração do remanescente de Ysrael; e a fé do remanescente ao coração dos profetas.

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  37. CONTINUAÇÃO:

    Tendo por base todas essas fiéis evidências, fica legível que Yochanan (João) Batista jamais foi o Elyahu (Elias) anunciado para essa missão preparatória, por não ter conseguido realizar tal conversão.

    Marcos cap. 1 vs. 2 – “Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti”.

    Fora de um rastreamento exegético, essa mensagem parece expor a perfeição do profetismo numa montagem aleatória, imposta pelo escritor evangélico, preocupado apenas em querer a todo custo provar a vinda de Elyahu na pessoa de Yochanan (João) Batista. O primeiro grande erro nessa torcida narrativa está em dizer que a mensagem provém do livro de Yshayahu (Isaías), sendo que a mesma se acha contida no cap. 3 vs. 1 do livro de Melakyah (Malaquias).
    Outro detalhe pode ser visto na troca de palavras dentro da forma textual, que sem dúvida contradiz a originalidade da determinação suprema. No texto profético, YHUH, o El Eterno diz: “Que preparará o caminho diante de mim”. Já no texto evangélico, a suposta mensagem se modifica: “Que preparará o teu caminho diante de ti”. Logo, o caminho que era exclusivo de YHUH passou a ser de outro na escrita evangélica, anulando assim a palavra proferida por ele conforme a profecia.
    Todas essas alterações e muitas outras sobre as quais acima não mencionei, tende a formar o lado podre de uma prostituinte doutrina que afastou o verdadeiro Mashiach pela criação de um profanamente deificado, que nada tem a ver com a remanescência davídica. O rejeitado disse: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma”. Yochanan (João 5: 30. “Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Elohym”. Matyahu (Mateus) 19: 17. “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir”. Matyahu 5: 17. “Ouve, Ysrael! י ה ו ה YHUH nosso Elohym é o único Adon”. Marcos 12: 29. “Amarás, pois, a י ה ו ה YHUH teu Elohym de todo o teu coração; e de todo o teu entendimento; e de todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento”.
    Por qual desses ensinamentos acima descritos, devemos desconsiderar aquele que veio? Esse é o Mashiach não anunciado pelo romanismo e seus afluentes; e não aceito por muitos da sua origem sanguínea.

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  38. CONTINUAÇÃO:

    CARACTERES DO MASHIACH PROMETIDO.

    Profecias indicam que o Mashiach Libertador prometido haveria de vir no maravilhoso nome do El de Ysrael, י ה ו ה YHUH . Tehilim (Salmo) 89: 24; Mykayahu (Miquéias) 5: 4.
    Um dos argumentos dos yhudim (judeus) que não reconhecem aquele que veio está em dizer que o Eterno não dá o seu nome a homens. Por que, então, afirmam que o Mashiach tão esperado é procedente de David? Sendo dessa procedencia como as profecias dão testemunho, Não seria ele um ser humano? Ora, a profecia do livro de Mykayahu afirma que o nome YHUH é que nele opera. Quem colocou o nome do El Eterno no nome Yhudah (Yahudah)? Porque nele o Tetragrama se faz presente tanto na forma hebraica como na transliteração portuguesa. י ה ו ד ה (YHUDAH). Não se deve por remendo novo em tecido velho, porque um não combina com o outro.

    II - Shemuel (Samuel) 7: 12 13 – “Quando teus dias forem completos e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua semente, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este me edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre”.

    À primeira vista, o texto profético poderia está se referindo a Shlomon, como muitos assim o interpreta, se não fosse por três detalhes: 1º - Essa promessa haveria de se cumprir quando Davi já estivesse no pó da terra, adormecido. Shlomon foi ungido rei quando ele ainda vivia, por determinação dele próprio. I Reis cap. 1 vss. 33 - 48. 2º - י ה ו ה YHUH disse: “A semente que sair das tuas entranhas”. Shlomon já havia sido gerado. 3º - O reino de Shlomon foi dividido, não foi firmado para sempre. Aqui se pode ver uma mensagem direcionada para o futuro, para um rei gerado da descendência de Davi, conforme a linhagem sanguínea. Isso se acha confirmado em I – Crônicas 17: 11: “E há de ser que, quando forem cumpridos os teus dias para ires a teus pais, suscitarei a tua semente depois de ti, a qual será dos teus filhos, e confirmarei o seu reino”.
    Se alguém puder provar que Yosef, esposo de Míriâm, não faz parte da linhagem davídica, então aquele que veio tornar-se-á uma invenção de homens.

    Yshayahu (Isaías) 11: 1 – Porque brotará um rebento do tronco de Yshai, e das suas raízes um renovo frutificará”.

    Na época em que a nação israelita estava sob o jugo do poder político de Roma, os yhudim (judeus) habitantes da antiga Palestina viviam a expectativa da vinda de um Mashiach (Messias) guerreiro. O que veio dizia: “Quem com ferro fere, com ele será ferido”. Esperavam aquele que haveria de vencer os inimigos para se sentar gloriosamente sobre o trono de David, o que estava no meio deles confessava: “O meu reino não é deste mundo”.
    Quando aquele que veio foi aclamado o Mashiach (Messias) de Ysrael, ficaram escandalizados por acharem que nele não estavam se cumprindo as profecias. Se por um lado estavam certos, por outro estavam errados: certos porque sua visão estava unicamente voltada para o rebento de Yshai (Jessé), descrito no livro de Yshayahu (Isaías) cap. 11 vs. 1. Errados porque não conseguiram visualizar a época do Renovo. Mesmo que tivessem conhecimento de que o aclamado era da descendência davídica, jamais poderiam aceitar um Mashiach (Messias) submisso aos inimigos, sem o cetro para reinar. Dentro dessas irregularidades vistas por eles, até hoje, o que veio se tornou motivo de escândalo para grande parte da nação judaica israelita, cuja visão está centralizada unicamente no homem. Enquanto essa visão perdurar nas mentes opostas à duplicidade profética, será impossível entendê-la.

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  39. CONTINUAÇÃO:

    Brotará um rebento de Yshai. = Mashiach homem gerado por homem.
    Das suas raízes um renovo frutificará. Quem são as raízes de Yshai? Yaakov; Ytzchak; Avraham; Shem; Noach; Shet; Adam; pó da terra. Assim, o rebento de Yshai se tornou renovo davídico, quando do pó da terra retornou; quando resuscitou. Ora, o reino eterno foi prometido ao renovo, como mostra Yrmeyahu (Jeremias) 23: 5. Nesses dias, o lobo pastará junto com o cordeiro; a vaca com a ursa se deitarão juntas; o ímpio será morto com o assopro da boca do rebento (renovo) renovado.
    O Mashiach não veio para dar sua vida em sacrifício, porque י ה ו ה não aceita sacrifício humano. Ele veio cumprir toda a justiça, para que através dela todas as transgressões de Ysrael fossem apagadas. Ele foi morto por Roma, que temia uma grande rebelião quando foi aclamado rei dos yhudim. A pena de morte para todos os opositores de Roma, era no madeiro. Ele morreu numa quinta feira, para resuscitar no primeiro dia da semana. Creio que a quinta feira não era a véspera da pessach. Até nisto, ele cumpriu a profecia que diz: “Depois de dois dias nos dará a vida; e ao terceiro dia nos ressuscitará; e viveremos diante dele”. Osheyah 6: 2.

    Yshayahu (Isaías) cap. 66 vss. 7 - “Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, deu à luz um filho.

    Sendo que o parto de Tzion (Nova Yahushalaim) dar-se-á na ressurreição, quem nasceu antes desse acontecimento? A qual filho ela deu à luz, antes dos outros nascerem? Ele existe, e espero que seja descoberto por quem ainda não o ver.
    OBS. Ainda tenho seguimentos vários para tratar desse assunto, pois a emet (verdade) não deve ficar encalhada no tempo. Iremos em frente em prol da justiça.

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  40. Respostas
    1. CONTINUAÇÃO E RESUMO:

      EXISTE UMA SEGUNDA VEZ

      Mosheh recebeu as duas tábuas de pedra escritas por י ה ו ה, nas quais foram gravados os Dez Mandamentos. Por causa dos pecados de muitos de Ysrael, essas foram quebradas pelo próprio profeta. Que aconteceu depois? Novamente י ה ו ה fez os mesmos escritos pela mesma forma. Se não existe uma segunda vez para quem já veio, como fica, então, a situação desse fato testemunhado pela Torah? A escrita nas tábuas de pedra veio duas vezes.
      Elyahu tendo sido profeta de י ה ו ה YHUH, veio em carne, osso e sangue, num corpo mortal. Se não existe uma segunda vez, como poderá, então, ele retornar? Que haja explicação para isto por parte dos que julgam ter conhecimento.
      Todos os que andaram com י ה ו ה YHUH , que adormeceram para se juntarem aos pais no pó da terra de onde todos vieram, vão retornar, conforme se pode ver no livro de Ezequiel 37: 12, 13, 14, para tomar posse da terra prometida. Se não existe uma segunda vez, como retornarão? Por tudo isto, o Mashiach virá uma segunda vez, para destruir os ímpios e salvar os eleitos, o Ysrael natural composto do enxerto.
      Elyahu vem uma segunda vez para converter os corações dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, porque na primeira isso não estava determinado para que ele pudesse assim fazer. Nessa semelhança, YA H SHUAH (Ya he shuah) veio em carne para cumprir toda a justiça, para que por ela pudesse desviar de Ysrael as impiedades. Já na condição de Renovo, corpo ressuscitado, virá para receber o trono de seu pai Davi, não desse mundo como foi o de Shlomon, que não permaneceu.
      Cegos! Endurecidos de entendimento! O reino está decretado para o Renovo de Davi, Mashiach ressuscitado; e não para o Rebento de Yshai, Mashiach carne gerado pela carne. No reino do Renovo que não é nesse mundo mortal, a vaca pastará com a ursa, o lobo e cordeiro viverão em paz.

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      HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA י ה ו ה YHUH, o único que pode salvar.

      BARUCH RABÁ B’ SHEM י ה ו ה YHUH .

      ATENCIOSAMENTE,

      YAHOSHAFAT BEN YAACOV.

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  41. SHALOM AMADOS DO ELOHYM DE YSRAEL.

    QUE A PORTA ESTREITA POSSA SEMPRE ESTÁ ABERTA DIANTE DE VÓS! POR ELA ENCONTRAREIS DESCANSO PARA VOSSAS ALMAS. AMEIN.

    O ESTUDO QUE EXPONHO NA SUBSEQUÊNCIA, TEM COMO OBJETIVIDADE MOSTRAR A UNICIDADE DO ETERNO YHUH NA OBRA DE CRIAÇÃO, FAZENDO VER QUE ELOHYM É UM TÍTULO E NÃO PLURAL DE EL. TENHAM BOA MEDITAÇÃO.

    ATENCIOSAMENTE,

    YAHOSHAFAT BEN YAAKOV.


    ELOHYM: TÍTULO SIGNIFICATIVO E NÃO PLURAL DE EL.

    Outro inaceitável conceito bíblico encontra-se na dedução de muitos estudiosos, quando ilogicamente o título Elohym tem sido interpretado como plural de El. Esse fato tem se tornado uma séria complicação diante do monoteísmo judaico, no que diz respeito à primeira frase dos escritos bíblicos, que por esse conceito deixa transparecer uma identidade politeísta na grande criação universal, com a presença de “deuses”.
    Para se alcançar o justo significado dessa identificação direcionada para o Altíssimo, primeiro é necessário se ter conhecimento de seus caracteres linguísticos no âmbito da língua hebraica, reconhecendo a sua fala como o mais alto ponto instrutivo de todos os conhecimentos bíblicos denominativos.
    Dentro dos costumes do povo yahudih (judeu) acha-se a prática do uso de diferenciadas medidas, dentre elas uma denominada de hym (him) estabelecida pelo próprio ETERNO. No livro de Shemôt (Êxodo) cap. 29 vs. 40, ele determina uma quantidade do vinho e do azeite a serem usados na oferenda sobre o seu altar. De acordo com a página 494 da PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBIBLICA ORLANDO BOYER, hym (him) equivale exatamente a uma medida de capacidade para seis litros, o que a deixa numa semelhança muito próxima com o número de dias transcorridos na conclusão de toda obra universal.
    Seria isso apenas uma coincidência? Se o acaso existe, creio afirmativamente que nas determinações do Elohym (Deus) de Ysrael a sua existência não é permitida. Todas as determinações sacerdotais sobre a nação israelita são frutos da firme exatidão de um propósito inalterável, onde tudo surgiu por uma ordenação superior e não por simples casualidade.
    Qualquer ensinamento que venha se tornar contrário a isso deve ser imediatamente corrigido, se conscientizando que a palavra do Altíssimo tem sua determinação própria sobre todas as coisas, para as quais estiver direcionada.
    Tendo em vista essa compatibilização entre medida e criação, afirmo está o vocábulo Elohym (Deus) dentro do significado: El Medidor Capacitado. Isso porque somente em seis dias, pelo seu horário criativo, ele esquadrinhou e formou toda estrutura da criação do Universo. Para quem crer na probabilidade da existência de outros deuses, a forma pluralística para El seria Elym (Elim), não Elohym (Elohim). Quanto a mim, procuro permanecer firmado no monoteísmo exercido por Avraham (Abraão) e todos os profetas chamados e eleitos, tendo como ponto de partida o ensinamento dado pelo apóstolo Shaul (Paulo).

    I – aos coríntios cap. 8 vss. 5, 6. - “Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem vivemos”.

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  42. CONTINUAÇÃO:

    O grande mistério na criação do homem a ser percebido contraditoriamente pelos equívocos, sem dúvida se reflete na frase dita pelo ETERNO: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Distante da perfeição contida na primeira palavra dessa ordenação, desconexas idéias têm essa forma pluralística apenas no sentido literal, criando assim uma impossível aproximação entre o imenso poder do ETERNO e a dedução humana.
    Nessa errônea forma analítica perante o sentido exato da palavra criativa, os politeístas deduzem a criação de céus e terra “como sendo obra de elim (deuses) e não de um único El (Deus), sem observar na contextualização a unicidade suprema sobre tudo quanto foi criado. No livro do profeta Yrmeyahu (Jeremias) 27: 5, dando testemunho da sua independência criadora, o Altíssimo demonstra sua unicidade na imensa obra de criação.

    “Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder, e com meu braço estendido, e a dou aquele que me agrada aos meus olhos”.

    A todos os que se firmam no idealismo politeísta, faço uma pergunta: Quando o ETERNO fala: “Eu fiz a terra, o homem e os animais”, onde os outros elim (deuses) se encontravam devidos aí não se acharem mencionados? Onde ficou a exatidão pluralística do título Elohym (Deus), que aí não se acha? No livro de Yshayahu (Isaías) cap. 45 vs. 12, está evidenciado que o ETERNO joga por terra o errôneo conceito de uma Trindade.

    “Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus”.

    Tudo quanto foi sabiamente criado faz parte do grande Exército do ETERNO a obedecer a sua vontade: ventos, trovões, relâmpagos, chuva, sol, estrelas, lua, rios, mares, animais em todas as suas espécies; todos por uma lei vigorosamente natural estão sob as ordens daquele que os criou. Não poderia ser diferente com a terra, segundo elemento da criação. Tanto é dessa forma, que após ter se levantado contra o decreto divino o homem, depois da maldição da mulher, ouviu a terrível sentença promulgada sobre ele como castigo de sua conduta.

    Bereshit (Gênesis) 3: 19 – “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes a terra, porquanto dela foste tomado; porque tu és pó, e em pó te tornarás”.

    No exato momento em que El Eterno disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”, obviamente ele dirigiu seu mandado a terra, a qual imediatamente lhe obedeceu na formação desse seu semelhante conforme a carne. E a semelhança para com ele? Essa foi adquirida no momento em que o ser criado recebeu nas narinas o sopro de vida da própria boca do Altíssimo, tornando-se alma vivente. A palavra: “façamos”, pois, na formação do primeiro homem nada tem a ver com outros elim (deuses), ou Três Pessoas, sim com o ETERNO e a terra.

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  43. CONTINUAÇÃO E RESUMO:

    “No princípio era a Palavra; e a Palavra estava com El; e a Palavra era El. Ela estava no princípio com El. Todas as coisas foram feitas por ela; e sem ela nada do que foi feito se fez”.

    OS QUATRO ESTÁGIOS DE YAHESHUAH HA MASHIACH.

    1º - Habitava no seio do Pai em forma de Palavra. Ora, a Palavra de YHUH, Elohym de Ysrael, fez todas as coisas por ele determinadas. Não era uma segunda Pessoa operando com o ETERNO, mas, a sua própria Palavra.
    2º - Assumiu a forma corporal de malach (anjo), guiando Ysrael desde a saída do Egito até a terra prometida.
    3º - Assumiu a forma humana nascendo de mulher, gerado por varão, para que pudesse, segundo a carne, ser da descendência de David.
    4º - Foi glorificado Filho do ETERNO, pela sua ressurreição, em um corpo muito mais glorioso que o de malach (anjo).

    A TODOS OS QUE DESEJAM CONHECER ASSUNTOS BÍBLICOS QUE A TEOLOGIA NÃO TEM MOSTRADO, CONVIDO A VISITAREM O MEU BLOG.

    FIQUEM NA SHALOM.
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    BEM AVENTURADOS TODOS AQUELES QUE SABEM OUVIR; PORQUE NO CAMINHO DO ENSINAMENTO E DO APRENDIZADO ESTARÃO APTOS PARA ENSINAR, APRENDER.

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    OBS. ESTUDO JÁ REGISTRADO.


    ATENCIOSAMENTE,

    YAHOSHAFAT BEN YAACOV.

    MINISTRO DA PALAVRA DE YHWH = YHUH, O ETERNO.

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  44. COMPLEMENTO SOBRE O ESTUDO.

    SHALOM.

    TEXTO DENTRO DE CONTEXTO:

    BERESHIT(GÊNESIS)2: 2 - "Havendo Elohym acabado no sétimo dia a obra que fizera, REPOUSOU nesse dia de toda a obra que tinha feito".

    COMENTÁRIO: Sendo que a palavra REPOUSOU está no singular, isso indica uma PESSOA. Se houvesse mais de uma Pessoa na criação dos céus e da terra, o verbo repousar, sem dúvida e por lógica, estaria na terceira pessoa do plural do Pretérito Perfeito simples do Indicativo: "REPOUSARAM".

    BERESHIT (GÊNESIS) 2: 3 - "E abençoou Elohym o sétimo dia e o santificou, porque nele repousou de toda a obra que fizera".

    COMENTÁRIO: Abençoou; santificou; repousou - Nos respectivos verbos, essas são palavras equivalentes à terceira pessoa do singular do Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, e não do Plural: abençoaram; santificaram; descansaram.

    BERESHIT (GÊNESIS) 2: 18 – “Disse o Eterno Elohym: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda”.

    COMENTÁRIO: A palavra DISSE está na terceira pessoa do singular do verbo dizer, no Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, o que mostra que uma única Pessoa estava operou na criação da mulher. Isso, porque YHUH não precisou falar mais com a terra: “FAÇAMOS”, porquanto o ser feminino veio do homem que da terra foi formado.
    Ainda no contexto, o Eterno YHUH indica sua unicidade dizendo: “Far-lhe-ei”. Ora, isso é totalmente o oposto de “far-lhe-emos”. “Para criar o homem, conforme a distorção contextual foram VÁRIOS”. Para santificar, abençoar, repousar ou criar a mulher, dentro da forma contextual foi apenas UM. Quanta falta de exegese na hermenêutica! Texto fora de contexto é pretexto de filosofia distorcida.

    YRMEYAHU (JEREMIAS) 27: 5 – Assim diz YHUH Olam: “Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder, e com meu braço estendido, e a dou àquele que me agrada aos meus olhos”.

    Se existir algum Tanakh (Bíblia judaica) que mostre esse texto de Yrmeyahu (Jeremias) na primeira pessoa do plural de acordo com os verbos aplicados: “Nós fizemos; pelo nosso grande poder; com nosso braço estendido; e a damos àquele que agrada aos nossos olhos”; que me seja mostrado.

    Na criação do homem, pois, a palavra FAÇAMOS é um diálogo entre o Eterno YHUH e a Terra. Carne = Matéria terrestre. Sopro = Ruach.

    A Sabedoria de YHUH não é outra Pessoa, é a Inteligência dele; e o Mashiach, habitava no interior do Aba em forma de Palavra, o que também outra Pessoa não era.

    O Politeísmo é um perigo para quem crer num único Criador Eterno.

    Atenciosamente,

    Yahoshafat Bem Yaakov.

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  45. SHALOM, MEU PREZADO ACHY (IRMÃO) E SERVO DE YHUH ETERNO, PASTOR GILMAR FONTES E TODOS OS QUE CONTIGO SE CONGREGAM. AMEIN.

    SE FOR DE TUA VONTADE OU DE QUALQUER OUTRO ACHY (IRMÃO) LIGADO A TI, GOSTARIA ALGUM COMENTÁRIO SOBRE OS ESCRITOS POR MIM ENVIADOS. TANTO PODE SER POR E-MAIL COMO NA SUBSEQUÊNCIA. ISSO, PORQUE NÃO SOU A FAVOR DO INDIVIDUALISMO, MAS, DA COMUNHÃO DE PENSAMENTOS.

    ATENCIOSAMENTE,

    YAHOSHAFAT BEN YAAKOV.


    A RESSURREIÇÃO DO MASHIACH PROMETIDO

    Controvérsias, equívocos, desvios, propagações têm se expandido em torno do grande tema: “A Ressurreição do Messias”. Se por um lado se deixando levar pelas especulações arqueológicas, muitos historiadores buscam o que dizem ter sido um espectro implantado pelo fanatismo, por outro as conversações teológicas só fazem alimentar essa tosca trajetória de equivocados raciocínios. Isso quando suas divulgações torcem a visão, provocando inúmeras rupturas no sistema antes elaborado e promulgado.
    Se não há reconsideração por parte das deduções historiadas para com o ressuscitado, também não posso me congratular com todas as idéias que por parte delas nos vêm, tendo sempre em conta que o seu adquirido conhecimento é limitado por outro além de sua evolução. Não havendo isolamento das evidências históricas e bíblicas, novos questionamentos poderão abrilhantar os acertos desse tema infligido por idéias fantasiosas, infiltradas filosoficamente no mundo das pesquisas científicas historiadas.
    Não quero aqui desmerecer o conhecimento de quem têm se aprofundado na História em busca da perfeição, nem tão pouco desconhecer a razão do esforço teológico dentro de sua capacidade. O objetivo que me conduz para o interior desse tema e de muitos outros, é ver a realidade como verdadeiramente ela é, confiante de que só assim o efeito poderá vir pela forma da originalidade.

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  46. CONTINUAÇÃO:

    Se não há como se concordar com tudo que vem das narrativas, não há como se concordar também com tudo que a Teologia diz, pois, doutra maneira se estará sendo conivente com o mitológico sistema. Como aconteceu a ressurreição do Mashiach (Messias)? Como se deu a sua saída do túmulo? A própria mensagem evangélica se contradiz quanto ao seu relato sobre esse assunto.
    Nos livros de Matyahu (Mateus) cap. 28 vs.2; e Luka (Lucas) cap. 24 vs. 4; existe uma incoerência inaceitável, quando no primeiro relato se pode ver a presença de um melach (anjo) no túmulo enquanto que no outro se vê a presença de dois. Por que a existência dessa falta de compatibilidade nas formas textuais? Se a palavra do Eterno י ה ו ה YHUH não se contradiz, de onde vem, então, esta falta de coerência? Por certo de cópias, às vezes influenciadas por dogmas religiosos fora da originalidade literária.
    Ainda no assunto em discussão, há outra interrogativa: Se no livro de Yochanan (João) cap. 20 vs. 26 a escrita mostra que o Mashiach (Messias), após ter ressuscitado se apresentou a seus discípulos numa casa cujas portas estavam fechadas, por que para sair do túmulo não se deu a mesma coisa? Por que foi necessária a presença de um melach (anjo) ou dois para remover a pedra que havia sido posta na entrada do mesmo? Não existe lógica de uma forma para com a outra.
    Obviamente quem entra num ambiente estando a porta fechada, também pode sair do mesmo sem precisar abri-la, visto a condição ser a mesma. Tais incompatibilidades deixam transparecer uma tentativa de violação da parte de alguns duvidosos ou mesmo curiosos, que queriam ver de perto se a ressurreição anunciada se cumprira.
    O que realmente aconteceu com o corpo do Mashiach (Messias)? O que houve naquela manhã do primeiro dia da semana? Essas interrogativas, talvez, venham de uma trajetória de muitas épocas, de diferentes línguas, onde se têm buscado a resolução ainda confusa perante muitos. De acordo com a Bíblia, poderia o corpo mortal ter algum proveito na ressurreição? Bereshit (Gênesis) cap. 3 vs. 19 pela palavra do Eterno e Altíssimo י ה ו ה YHUH afirma que não: “Porquanto és pó; e em pó te tornarás”. Não há qualquer coerência entre um corpo mortal ressuscitado e o divino decreto sobre ele promulgado, sendo que esse há de voltar à sua origem para dar lugar a um corpo imortal.

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  47. CONTINUAÇÃO:

    Nessa linha de raciocínio, posso afirmar que da mesma forma como foi com o corpo de Mosheh (Moisés) também foi com o corpo do prometido davídico de Ysrael: simplesmente desapareceram. Creio que alguém nesse momento sinta desejo de perguntar: “E Elias quando foi arrebatado, não subiu com o corpo carnal”? A contextualização responde.
    O capitulo 15 da primeira carta de Shaul (Paulo) aos coríntios, demonstra claramente que a carne e o sangue jamais poderão herdar o reino eterno. Isso indica a vinda de outro sistema de corpo, no qual a terra não mais terá participação. Quando Elyahu (Elias) foi arrebatado, seu corpo mortal foi desfeito para dar lugar ao corpo espiritual, o imortal, sendo tal definição comprovada no cap. 15 vss. 51 a 54 de I – aos coríntios.
    Logo após a morte do Mashiach (Messias) carnal, todas as evidências indicam que seus discípulos passaram por momentos de constrangedoras decepções, ao verem, na sua imaginação, o trágico final daquele que lhes havia incutido a esperança de uma perpétua libertação. Dentre o grupo pairava um desânimo tão grande, que dois deles, a caminho de Emaús, em diálogo aberto comentavam: ”E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Ysrael; mas agora, é já o terceiro dia desde a sua morte”. Que isso seja comprovado em Luka (Lucas) 24: 21.
    O desabafo desses discípulos não deixa dúvidas quanto à posição do grupo, que se pode ver da seguinte forma: Crendo fervorosamente no seu mestre, todos viviam a expectativa de uma libertação imediata, que veio a ser banida de suas mentes pela grande decepção sofrida ao verem seu libertador crucificado.
    Frustrações; desespero; fracasso diretamente admitido; esse era o predominante clima de um pequeno grupo que estava à mercê das especulações; das críticas; das incertezas que desabavam sobre suas cabeças em divisões acirradas. A situação era tão caótica no frágil ponto de vista de todos, que até se sentiam desencorajados a permanecerem na fé instruída pelo seu mestre.
    Medidas começaram a ser tomadas, isso para defender ou condenar o procedimento erguido pelas massas que se tornaram adeptas da “doutrina nazarena”, numa tosca tentativa de fazer perseverar um judaísmo sacerdotal ou mashiense (messiânico). A batalha religiosa entre espaço aberto e fechado havia se travado a tal ponto, que até a opressão romana, por algum tempo, esteve esquecida daqueles a quem oprimia.
    Desconfiados de que os discípulos do Príncipe da paz pudessem forjar uma ressurreição para fortalecer sua crença, sacerdotes escribas do Templo pediram a Pilatos a segurança do túmulo por um período de três dias. Assim o fizeram, por estarem receosos de que o corpo daquele que não aceitavam como Mashiach (Messias) fosse sequestrado por seus discípulos, numa tentativa de forjar uma ressurreição sobre o mesmo para que sua fé fosse fortalecida na doutrina nazarena.
    Por que tanta preocupação com um corpo mortal sem nenhum proveito perante o reino eterno? O que realmente se deu com o prometido davídico no exato momento em que ressuscitou, acontece também com todos os que no grande amor do Eterno י ה ו ה YHUH são eleitos, como está escrito no livro do profeta Osheyah (Oséias) 6: 2, sobre o destino da futura recompensa de Ysrael: “Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará; e viveremos diante dele”.
    Dentro desses requisitos contextuais, por que duvidar, então, que ele ressuscitou? Se da parte de alguns existiu algum plano de violação sobre seu corpo no que se refere à sua estadia no túmulo, esses tiveram grande decepção! No ato da ressurreição foi ele desfeito, ao ser substituído por outro revestido da imortalidade.

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  48. CONTINUAÇÃO:

    Contextualmente posso afirmar que a pedra posta no sepulcro foi retirada por parte de uns poucos que estavam decepcionados com a morte do seu mestre, que queriam ver de perto se ele havia mesmo ressuscitado ou não. Isso foi descoberto por Míriam de Mágdala (Maria Madalena) como mostra sua declaração, quando foi interrogada sobre o que buscava no túmulo: “Porque levaram meu Senhor, e não sei onde o puseram”. Ela tinha conhecimento de que o Mashiach (Messias) iria ressuscitar no terceiro dia? Lógico que sim, porque sobre isso ele admoestou a seus discípulos.

    “Eis que vamos para Yahushalaim (Jerusalém), e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e o crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará”. Matyahu (Mateus) cap. 20 vss. 18, 19, 20.

    Tendo conhecimento de que o seu mestre ressuscitaria, poderia ela está preocupada com o desaparecimento do seu corpo? Isso traz à tona uma explicação: tinha ela o conhecimento do plano formado por alguns discípulos enfraquecidos na fé, por não terem alcançado a imediata libertação que aguardavam por parte daquele a quem sempre seguiram. Ao chegar ao sepulcro e não vendo aquele que desejava encontrar, sem dúvida pensou que já o tinham levado no momento em que fez a seguinte confissão: “Porque levaram meu Senhor”.
    A exclamação de Míriam de Mágdala (Maria Madalena) mostra que ela sabia do plano dos discípulos para ocultar o corpo do Mashiach (Messias), coisa que não a deixou preocupada. A sua grande preocupação, na verdade, estava em não saber para onde o tinham levado. Essa confirmação se revela por suas palavras ao dizer: “E não sei onde o puseram”. Yochanan (João) cap. 20 vs. 13.
    Até mesmo ela teve dúvidas quanto ao grande mestre ressuscitar, senão não estaria com esse tipo de preocupação no que se refere ao seu desaparecimento. “Isso confirma, em parte”, a desconfiança dos escribas e sacerdotes, que só falharam por não terem compreendido Osheyah (Oséias) 6: 2.
    Ao se encaminhar cedo para o sepulcro esperava ela encontrá-lo deitado, morto, o que não aconteceu quando ali chegou. Na vacilante atitude dela podemos obter o pano de fundo da situação. Na imaginação dos discípulos se passava o seguinte temor: Se aquele em quem se propuseram a confiar havia morrido sem lhes dar o que acreditavam receber, se não viesse a ressuscitar, o descrédito sobre sua crença, seria mais abrangente por parte de muitos de seus contradizentes perseguidores, que tentava expô-los ao ridículo perante a população.
    Esse temor constante os forçava a tomar uma atitude, o que fizeram: na madrugada do domingo foram ao túmulo, tendo grande decepção quando retiraram a pedra devido ao corpo do mestre ali não se encontrar. Sem saber o que realmente poderia ter acontecido, retornaram, ficando à mercê da expectativa dos comentários sobre o ocorrido, isso muito antes de Míriam de Mágdala (Maria Madalena) chegar ao sepulcro.

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  49. CONTINUAÇÃO:

    Relembrando: seu corpo carnal, igual ao de Mosheh (Moisés) foi desfeito; e o novo corpo que entrou numa casa toda fechada, também poderia sair do túmulo sem precisar alguém remover a pedra. A dúvida dos discípulos pode ser vista diretamente no momento em que o grande mestre davídico, após ter ressuscitado se apresentou reprovando a perturbação existente neles, por não terem acreditado naqueles que deu esse testemunho.

    “Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; pois um espírito não tem carne e nem ossos, como vós vedes que eu tenho”. Luka (Lucas) cap. 24 vss. 38,39.

    De acordo com o que se encontra escrito no livro de Marcos cap. 16 vss. 10 14, quando Míriam de Mágdala (Maria madalena) e dois dos discípulos, após terem visto seu mestre já ressuscitado anunciaram aos outros, entre eles nenhum deu crédito. Para melhores averiguações vejamos os textos, pois nada melhor que o testemunho dado por eles através dos tempos para que a emet (verdade) seja reconhecida.

    1º -“E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando, e, ouvindo eles que vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram”.

    2º - “E depois, manifestou-se noutra forma a dois deles que iam de caminho para o campo, e, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram”.

    3º - “Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado”.

    Pelas formas textuais acima se pode ver que os onze já não acreditavam mais na sua ressurreição, senão não teriam duvidado. Se várias manifestações foram precisas para que pudessem crer, isso mostra, em transparência, o quanto a fé deles estava abalada, o que os deixavam cabisbaixos diante dos príncipes das Sinagogas e dos sacerdotes do Templo.
    No livro de Ezequiel cap. 37 vss. 1 a 14 há uma visão profética referente a um vale de ossos, na qual todos os filhos naturais de Ysrael são mostrados como principais herdeiros da ressurreição. O filho do homem a profetizar sobre eles para que tivessem vida, teria sido o próprio profeta? Em toda a trajetória biblicamente historiada, nunca se ouviu falar que mortos fossem ressuscitados por Ezequiel. Essa profecia tem seu direcionamento ao Mashiach (Messias) davídico, o primogênito profeta da ressurreição, que há de tirar Ysrael das terras estrangeiras.
    Quando ele disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” como mostra o livro de Yochanan (João) cap. 11 vs. 25, ele se revelou diretamente o filho do homem mencionado na visão profética, deixando claro que ninguém poderá ressuscitar senão por ele. Semelhante a isto, a nação israelita não poderia sair do Egito ou da profundeza do mar vermelho se não fosse por meio de Mosheh (Moisés), mas a obra foi executada e sempre será pelo Eterno YHUH.

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  50. CONTINUAÇÃO E RESUMO:

    Isso é testemunhado pelo próprio Mashiach (Messias), quando diz: “O Pai que está em mim, é que faz as obras”. Yochanan cap. 14 vs. 10. E ainda mais: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”. Yochanan (João) cap. 5 vs. 25. Esse é o mensageiro, o grande profeta da ressurreição referido por Ezequiel a receber a ordem de ressuscitar a nação eleita, a descendência de Yaacov (Jacó).

    “Profetiza ao espírito, profetiza, ó Filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Eterno: vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam”. Ezequiel 37: 9.

    Se toda a descendência de Ysrael há de ressuscitar sem exclusão de nenhum dessa estirpe, como antes já foi mostrado e se acha confirmado no cap. 39 vss. 28 29 do mesmo livro, por que duvidar da ressurreição daquele que não aceitam na condição do justo Mashiach (Messias) prometido? Não é ele também descendente de David, da tribo de Yahudah (Judá) que de Yaacov (Jacó) provém? Logo, excluí-lo é contradizer a própria determinação do Eterno YHUH que não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Bamidbar (Números) cap. 23 vs. 19.
    Acima de toda e qualquer crença, estudo ou teoria duvidosa, Yaheshuah Ha Mashiach (Messias) veio em carne gerada pela carne para cumprir a justiça conforme o anunciado por todos os profetas. Ensinando, sofrendo, morrendo, ressuscitando, cumpriu ele sua missão para se tornar o prometido profeta da ressurreição e herdeiro do trono davídico, que não mais trocará de rei nem terá fim.
    Afirmar que alguns de seus discípulos, na manhã do primeiro dia da semana, praticaram violação no túmulo retirando a pedra é admissível; o que não se pode provar, é que seu corpo tenha sido por eles retirado. Quem foi ao túmulo na intenção de encontrar o seu corpo morto teve grande decepção, a mesma que teve Míriam de Mágdala (Maria Madalena) não encontrando ali a quem buscava.
    Se ela foi bem cedo para ver o mestre, na certa queria vê-lo antes que o plano para escondê-lo fosse posto em execução; só que outros já tinham se antecipado à sua ida. Em seu grande abatimento, dúvida, todos falharam! O Mashiach (Messias) de Ysrael havia ressuscitado! O seu corpo mortal não mais poderia ser visto nem tão pouco tocado, porquanto deixara de existir.
    Assim, a profecia no livro de Osheyah (Oséias) cap. 6 vs. 2 teve seu cumprimento, porque no Mashiach ressuscitamos e recebemos vida: “Depois de dois dias nos dará a vida, e ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele”. Não duvidem! Yaheshuah, o mediador da nossa salvação ressuscitou. Voltou à imortalidade de onde agora há de vir na qualidade de profeta da ressurreição e governante eterno.

    HONRA, PODER E GLÓRIA SEJAM PARA י ה ו ה YHUH, O ÚNICO QUE PODE SALVAR. AMEIN.

    BARUCH RABÁ B’SHEM י ה ו ה YHUH.

    (BENDITO O QUE VEM EM NOME DE י ה ו ה YHUH).

    E-mail para comunicação: yoshiahugil@hotmail.com

    NA MULTPLICAÇÃO BEM DISTRBUÍDA,

    YAHOSHAFAT BEN YAAKOV.

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  51. Shalom ao prezado comentarista desse estudo; e a todos os que buscam a emet adentrada na justiça. Amein. Que YHUH seja sempre com todos.

    Após ter lido e meditado sobre a visão do vale de ossos mostrado a Yaheskel (Ezequiel), firmando a humildade e o correto contexto exegético como reflexo de uma visão acima da teoria e no âmbito da prática, resolvi interceder diante de alguns pontos postos numa hermenêutica dotada de uma boa vontade que não se adentra aos termos da emet (verdade)dantes estabelecida.

    Desconsiderar que a mensagem referente aos ossos secos não equivale à morte física de Ysrael, é o mesmo que por no descaso os devidos versículos: "Portanto profetiza-lhes e dize-lhes: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas , ópovo meu, e vos trarei à terra de Ysrael". 37:12.

    Sepulturas a serem abertas, conforme a promessa, serão para os que estão aqui a respirar ou para os que desceram ao pó da terra? Pó de terra que se transforma em ossos; que recebem nervos; que recebem carne; que recebem o ruach (Espírito) de vida. Ossos secos se desmancham em pó de terra.

    "E sabereis que eu sou YHUH, quando eu abrir as vossas sepulturas, e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu". 37:13.

    Quem vai sair das sepulturas? O Ysrael carnal ou o Espiritual? A carne é que foi para o pó da terra e não o Espírito de vida,pois esse retornou para YHUH.

    "E poreis em vós o meu espírito , e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu YHUH, disse isto, e o fiz, diz YHUH".

    Diante disto, alguma dúvida de que o Ysrael a ressuscitar é o físico? Visão tortuosa provoca desvios; e desvios provocam erros.

    dizer que os mortos não ouvem a voz de YHUH, é o mesmo que desconsiderar o poder da sua grandeza.

    Vejamos o testemunho do Mashiach: "Em verdade em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Elohym,e os que a ouvirem viverão". Yochanan (João) 5:25.

    Será que esse texto está no contexto de: "Deixem que os mortos sepultem seus mortos". Vejamos.

    "Não vos maravilheis disto;porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua avoz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação". Yochanan (João) 5:23,29.

    E aí? Os que estão nos sepulcros é o Ysrael espiritual ou o Ysrael físico? E estando nos sepulcros, quando chegar a hora, ouvirão ou não a voz do Filho de YHUH? Terra, Pedra. trovão relâmpago, tudo ouve e obedece a voz do Elohym de Ysrael. Portanto, a mensagem de Yaheskel (Ezequiel) sobre a visão do vale de ossos se refere ao povo do Ysrael físico qundo acontecera ressurreição! Quantos ossos secos não foram queimados na Alemanha na II Grande Guerra Mundial? Quantos não foram destroçados em Roma e outros países? Yaheskel (Ezequiel) teve todas essas visões. Mudar a realidade da História, é virar o calcanhar para a frente quesófará caminhar aocontrário.

    Atenciosamente,

    Yahoshafat Ben Yaakov

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